Archive for Julho, 2014

A VOLTA DO PAULÍNIA FILME FESTIVAL

Julho 22, 2014

A partir de hoje, dia 22, reinicia o Paulínia Filme Festival, do Polo Cinematográfico de Paulínia, que ficou sem atividade durante dois anos. O festival vai até o dia 27, domingo. Durante o festival serão exibidos nove longas e oito curtas-metragens da filmografia brasileira, além de alguns estrangeiros e o Festivalzinho, cinema para crianças. O melhor filme de longa-metragem deverá receber o prêmio de R$ 300 mil dos R$ 800 mil para as 20 categorias. O festival será realizado no Theatro Municipal Paulo Gracindo e no Polo Cinematográfico de Paulínia.

Entre os filmes exibidos se encontram os longas Neblina, de Fernando Machado e Daniel Pátarro, e Aprendi a Jogar Com Você, de Murilo Salles, ambos documentários. Entre os filmes de ficção aparecem Infância, de Domingos Oliveira, Casa Grande, de Felipe Barbosa, Sangue Azul, de Lírio Ferreira, A História da Eternidade, de Camilo Cavalcante e Sinfonia da Necrópole, de Juliana Rojas.

Entre os curtas serão exibidos De Bom Tamanho, Alex Vidigal, Edifício Tatuapé Mahal, de Carolina Markowicz e Fernanda Salloum, Jessy, de Paula Lice, Rodrigo Luna e Ronei Jorge, 190, de Germano Pereira, O Menino Que Sabia Voar, de Douglas Alves Ferreira e Recordação, de Marcelo Galvão.

Entre os estrangeiros, o filme Bem-Vindo À Nova York, de Abel Ferrara, que conta a saga erótica do economista e político do Partido Socialista Francês, Dominique Strauss-Khan que acusado de ter abusar sexualmente uma camareira em um hotel de Nova York e o Imigrante, de James Gey.

Já no Festivalzinho serão exibidos, entre outros, O Pequeno Nicolau, de Laurent Tirard, A Guerra dos Botões, de Yann Samuell, Amazônia, de Thierri Ragobert, Um Pé de Laranja Lima, de Marcos Bernstein, e Minhocas – O Filme, de Paolo Conti e Arthur Nunes.

 O festival ainda contará com a presença do cineasta Cacá Diegues que, para convidados, fará lançamento de seu livro Vida de Cinema – Antes, Durante e Depois do Cinema Novo. Durante a ocasião ele será homenageado pelos realizadores do festival.

JORNALISTA JULIANO BARRETO LANÇA SEU “MUSSUM FORÉVIS, SAMBA, MÉ E TRAPALHÕES”

Julho 21, 2014

São em 24 capítulos que o jornalista Juliano Barreto conta e história criativa e inquieta de Antônio Carlos Bernardes Filho, o Mussum, apelido concedido pelo ator Grande Otelo, no livro Mussum Forévis, Samba, Mé e Trapalhões. Uma história rica de comicidade como poucas no Brasil. Ainda mais, por trata-se de um personagem negro que teve como mãe que fora empregada doméstica analfabeta. Um personagem com todas as possibilidades para ser mais um negro excluído da sociedade que discrimina, mas nega.

São 28 filmes e 15 discos que expressam uma parte dessa história. Na parte musical parcerias com Adoniram Barbosa, Zeca Pagodinho, Baden Powell, Wando e Elis Regina. Uma obra biográfica contada em 432 páginas. O lançamento ocorre hoje, dia 21, na Livraria Travessa, Rio de Janeiro.

No “Prologuis” do livro o jornalista Luciano Barreto conta como começou seu interesse pela obra de Mussum e alguns aspectos de sua existência.

“Na frente da pilha de bolachões, equilibrada entre a barriga saliente e a barba branca dele, estava um LP do Mussum. Geralmente ignorado pela clientela, o vededor virou o foco de todas as atenções. Passando entre as mesas para oferecer suas raridades musicais, ele sem querer, provocava gargalhadas, ouvia bordões dos trapalhões e inspirava brindes empolgados de todos.

Quantos sabiam que aquele long play reunia músicas de partideiros históricos como João Nogueira, Dicró, Almir Guineto, Jorge Aragão, Arlindo Cruz e Beto Sem Braço?

Se muitos já adoram o personagem por conta de alguns poucos quadros publicados na internet, qual seria o tamanho da surpresa ao descobrir toda a malandragem e as piadas acumuladas em 35 anos de carreira? Como uma figura tão lembrada podia, ao mesmo tempo, ter sua vida e obra tão desconhecida?

Registrei histórias e bebedeiras inacreditáveis. Ouvi relatos de suas ex-mulheres, conheci detalhes de disputas profissionais com colegas e funcionários, mas mesmo assim, ninguém conseguiu encontrar palavras amargas para descrever o cabo da Aeronáutica, o músico, o ator, o marido, o pai, o trapalhão ou o diretor da ala das baianas. Foi preciso, pelo contrário, desbastar o excesso de elogios para Carlinhos do Reco-Reco, Carlinhos da Mangueira, Cabo Fumaça, Muçum, Mussum, Caco, Diabo, Malhado, Mussa, Kid Mumu.

Em seus 53 anos, Mussum viveu muito. Ganhou e perdeu muitas lutas, mas como um bom malandro, não vacilou”, observou o autor.

 

EXPOSIÇÃO: 20 ANOS DO CASTELO RÁ-TIM-BUM

Julho 20, 2014

O programa infanto-juvenil, Castelo Rá-Tim-Bum, criado pelo dramaturgo Flávio de Souza, e apresentado na TV Cultura, completa 20 anos, e como forma de comemoração terá uma exposição de suas principais características arquiteturais, personagens, maquinário e elementos cenográficos no Museu da Imagem e do Som. Uma realização que vai até o dia 12 de outubro, Dia da Criança.

Castelo Rá-Tim-bum: mostra tem recorde de público

A exposição tem dois espaços onde estão distribuídos os elementos que compuseram o Castelo Rá-Tim-Bum. No primeiro espaço os visitantes terão oportunidade de entrar em contato com as peças do acervo do programa. Objetos de cenas, figurinos dos personagens, fotografias, programas e músicas, vídeos com depoimentos dos atores, o público encontra nesse espaço. No segundo espaço, são distribuídos os ambientes onde os personagens se materializaram e contracenaram com os bonecos, que também se encontram nesse espaço, Gato Pintado, monstro Mau, cobra Celeste e as botas Tap Flap.

Maquete original do Castelo Rá-Tim-Bum. Foto: Rodrigo Antonio/Veja

Um ponto importante da exposição são as apresentações, nos finais de semanas, dos artistas que participaram do Castelo, como Rosi Campos que personificava Dona Morgana e Ângela, personificava Repórter Penélope.  

Todo cenário foi recriado para que haja interação dos visitantes. Foto: Rodrigo Antonio/Veja

O programa foi um sucesso porque auxiliou no desenvolvimento criativo e cognitivo das crianças e jovens que o assistiam, em uma época que as TVs comerciais assaltavam as mentes das crianças através das Xuxas coadjuvadas por pais indiferentes e perversos. Pais apenas por terem gerados filhos e não os terem adotados como crianças, como diz a psicanalista francesa Françoise Dolto.

“No início dos anos 1990, sua grade de programação infantil era de tão alta qualidade que incomodou as concorrentes. Mas durou pouco. A instabilidade administrativa, determinada por ingerências políticas, interrompeu aquele bom momento”, observou o jornalista, sociólogo e professor, Laurindo Lalo Leal Filho

CIA DOS PRAZERES ENCENA A ÓPERA-ROCK, “HÉLIOGABAALO 2 – AS JÚLIAS, AS ORIGENS DOS MITOS SOLARES”, NA ARENA JOVELINA PÉROLA NEGRA

Julho 19, 2014

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Criada em 2012 pelo ator e diretor de teatro Lucas Weglinski, no Moro dos Prazeres, favela do Bairro de Santa Tereza, a Companhia dos Prazeres encena a ópera-rock HélioGaBaalo 2 – As Júlias, As Origens dos Mitos Solares, na Arena Jovelina Pérola Negra.

O espetáculo tem como elemento de criação o teatro do francês Antonin Artaud criador do Teatro da Crueldade. O diretor Lucas, usou a poesia e a obra surrealista do francês apresentada em Helíogábalo e o Anarquista Coroado. Lucas para sua encenação contou com quinze atores que interpretam vários personagens ambientados na Síria de dois mil anos atrás e contam o nascimento e a saga do monarca que transformou a história.

Na parte técnica participa como cenógrafo e consultor artístico Hélio Eichbauer, e ainda conta com a trilha sonora executa por um coro e uma banda com sete músicos. O espetáculo venceu o edital de Fomento Cultura da Secretaria Municipal de Cultura e fará apresentações em todas as arenas populares da Zona Norte do Rio até o dia 2 de agosto.

“Tudo gira em torno da formação do personagem histórico e mítico, mas sem a presença dele, que está sendo gerado em todas as camadas do espetáculo. Nosso interesse é recriar o contexto e as circunstâncias que possibilitam a aparição meteórica desse astro milenar do mau comportamento”, comentou o diretor Lucas Weglinski.

PASSEIO KINEMA-HISTÓRICO

Julho 18, 2014

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“Um grande filme? Evangelho de amanhã. Ponte de sonho de uma época para outra; arte de alquimista, grande obra para os olhos. O tempo da imagem chegou”

Abel Gance

 Amigos esquizofílicos, iniciamos hoje, dia 17, mais uma coluna que pode encadear potências de passeios esquizos. Uma vez na semana reproduziremos algumas imagens dos primeiro filmes, alguns cinemas, realizados no nascedouro dessa arte, passando por alguns dos meados do século XX, até onde alguns cinegrafistas-vanguardistas puderam se expressar. Passearemos pelos chamados, dramas, comédias, sátiras e outros estilos necessários como acompanhantes kinemaesquizóficos.capa 002 capa 003 capa 004

Entretanto, é sempre bom uma olhada nos primeiros elementos que agenciaram a estética-maquínica do kinema. Olha a Lanterna Mágica de Kircher com sua potência liberadora de outras intensividades científicas. Os irmãos Pathé com sua máquina de filma de 1905. O sistema cronofotográfico de Eduard Muybridge que captou os movimentos diferentes do andar do cavalo. O primeiro visor de 1915. O Vitascope de Edison que corresponde ao primitivo projetor de cinema. O cinematógrafo de Luis Lumiére patenteado em 13 de fevereiro de 1895.

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No próximo passeio tem mais fotogramas-imagens-visuais e você já pode começar a elaborar com essas imagens o seu kinema-virtual-imagético. Ou, para os que acreditam na percepção direta tridimensional, a Arquelogia Imagens Kinemasófica.  

DOCUMENTÁRIO, “QUANDO EU ME CHAMAR SAUDADE”

Julho 17, 2014

Na madrugada do dia 1° de julho de 2012, César Dias de Oliveira, de 20 anos, e seu amigo Ricardo Tavares da Silva, também de 20 anos, que trafegavam pela Avenida Pablo Casals quando ultrapassaram uma viatura policial. Na manhã do mesmo dia, seus pais foram avisados que os corpos encontravam no hospital.

Com os dois rapazes mortos, a polícia apresentou a versão de que eles haviam resistido à ordem de parar e passaram a tirar nos policiais que revidaram. Daniel Eustáquio de Oliveira, pai de César Dias de Oliveira, não acreditou na versão da polícia, e começou a investigar a causa verdadeira das mortes dos dois rapazes.

Foi então, que os estudantes de jornalismo Renan Xavier, Lailson Nascimento e Daniel Santos, conhecedores do fato resolveram realizar um documentário sobre o caso. Daí nasceu o “Quando Eu Me Chamar Saudade”. Documentário que apresenta a luta do pai para desvendar o motivo dos crimes até o julgamento e condenação dos policiais.

“Meu nome é Daniel Eustáquio de Oliveira, pai de César Dias de Oliveira, de 20 anos, que foi assassinado pela polícia em primeiro de julho de 2012, junto com seu amigo Ricardo Tavares da Silva, também de 20 anos, em uma ‘suposta’ resistência seguida de morte.

Três horas após eu receber a notícia da morte do meu filho, eu corri para este local, a Avenida Pablo Casals, que foi onde aconteceu o assassinato. A partir desse dia passei a via aqui todos os dias fazer uma investigação particular porque a história não batia” observou Daniel.

Um dia quando ele fazia sua investigação particular, um policial chegou à cena do crime e começou a contradizer suas investigações, e Daniel rebateu.

“Você está falando que meu filho, fugindo da polícia, caiu com a moto, saiu tombando e levantou atirando contra a guarnição. Me mostre um arranhado que seja nesta moto. Ela não caiu, ela foi deitada no local que estava. Não tem frenagem de carro nem de moto, não tem hematoma de tombo. Outra: segundo a ocorrência, meu filho vinha descendo com a moto e a viatura atrás. Por que os tiros estão na frente e na transversal, não tem nada em paralelo e na diagonal? Ele chegou bem pertinho de mim e disse: ‘Cara, os policiais fizeram merda’.

Foi então, que apareceu a testemunha-chave que viu o ocorrido e contou como se deu. Segundo ela, a moto cruzou a viatura e um policial colocou a cabeça para fora e começou a atirar.

“Atiraram neles sem que esboçasse qualquer reação. Eles não atiraram nenhuma vez nos policiais. Nem para trás eles chegaram a olhar”, disse a testemunha.

Não precisa mais delongas contando o corrido. Basta só assistir o documentário dos cinegrafistas Renan Xavier, Lailson Nascimento e Daniel Santos. É para analisar e entender a insegurança nas metrópoles criadas pela violência policial.

VIVA O VINIL! MAURÍCIO TAPAJÓS-OLHA AÍ!

Julho 16, 2014

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“Olha aí”, vinilesquizofílicos! Raridade! Joia-raríssima! Relíquia! A bolacha crioula do talentosíssimo Maurício Tapajós um dos mais engajados compositores do cancioneiro político brasileiro. É dele a obra de resistência política com parceria de Paulo César Pinheiro, Pesadelo/De repente, composta em 1974. Sua primeira bolacha crioula foi João, amor e Maria.

Embora esta bolacha crioula tenha sido gravada no Estúdio Hara, em janeiro e fevereiro do ano de 1980, pela Saci Produções Artísticas Fonográficas e Editoriais Ltda, algumas destas joias-raras já haviam sido gravadas na década de 70. Como por exemplo, Pesadelo/De repente, que teve a interpretação do MPB-4, e que fora censurada. Outra relíquia muito executada foi a Tô Voltando, que conta a mensagem dos que exilados de volta ao Brasil depois de serem perseguidos pela ditadura civil-militar que oprimiu grande parte da sociedade brasileira entre os anos de 1964 e 1985. Outra. Querelas dos Brasil que Maurício Tapajós compôs com o psiquiatra-trânsfuga, Aldir Blanc e foi gravada por Elis Regina.  

Quem pretender fazer o inventário político do Brasil desta época tem que pesquisar essa bolacha crioula. Nela encontrará os rastros necessários para o insight daquela época antihumana.

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LADO – A

– Falando de Cadeira/Tô Voltando/Rotina de Lar/Dama da Noite e Resta Sobre o Bar.

LADO -B

Mudando de Conversa/Sem Pena de Mim/Querelas do Brasil/Filha da Vizinha e Pesadelo/De repente.

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Direção Artística:

Paulo Cesar Pinheiro e Maurício Tapajós.

Arranjos:

Antônio Adolfo, Gilson Peranzzetta, Ary Sperling, João Carlos Rebouças, Miltinho do MPB-4 e Mauríco Tapajós.

Capa:

Lay-Out: Maurício Tapajós.

Fotos:

Isis Baião

Arte Final:

Mello Menezes.

Coordenação Gráfica:

Oscar Paolillo.

Escute Pesadelo na voz de Paulo Cesar Pinheiro.

VANGE LEONEL, POR SUA AUTENTICIDA ONTOLÓGICA

Julho 16, 2014

Nosso tributo à ativista e engajada nas causas da dignidade humana, compositora, escritora, dramaturga inquieta, Vange Leonel. Assumida militante dos movimentos LGBT. E mais, crente nos governos populares.

Vejam e escutem suas performances nas obras selecionadas pelo site Muda Mais.

 

NADINE GORDIMER, ESCRITORA SUL-AFRICANA QUE ATRAVESSOU O APARTHEID PELA POTÊNCIA DA LITERATURA

Julho 15, 2014

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“… Já faz um tempão que estou aqui deitada, de olhos abertos. Não tenho mais relógio no quarto, desde que aquele vermelho (dobrável, portátil, para viagens), que Bobô me deu de presente, deixou de trabalhar direito. Mas as batidas pausadas e regulares do meu coração repetem para mim, como um relógio: viver-temer-viver-temer-viver-temer…”

 Trecho extraído do fim da obra, O Falecido Mundo Burguês.

Nascida em 20 de novembro de 1923, na África do Sul, filha de pais judeus imigrantes do Leste Europeu, a escritora Nadine Gordimer foi um ativista na luta pelo fim da apartheid que segregava, prendia, tortura e matava os negros que lutavam pela liberdade. Uma segregação que teve como seu maior combatente Nelson Mandela cuja luta colocou fim ao apartheid instituído no ano de 1948 para ter fim em 1994.  Nadine Gordimer era sua grande amiga.

Morando em Joanesburgo, a escritora sempre manteve sua performance de ativista politica, mesmo depois que teve fim o apartheid. Sempre mostrou os erros cometidos pelos governantes que vieram com a democracia do país. Autora de 15 romances e várias obras literárias entre contos e novelas que tem como temas o aprtheid, o exílio e o mundo alienante, Nadine recebeu o Prêmio Nobel um fato que não mudou sua forma simples de observar o mundo e procura novas transformações. Aliás, não recebeu apenas um prêmio, mas vários.

Aos noventa anos ela ainda era uma mulher inquieta. Jamais perdeu a lucidez necessária para não conceder descanso à vida que mata o sentido de ser jovem, como diz o filósofo Nietzsche. Um descanso que tanto buscam os homens cativos. Os que existem em suas tristes procedências bem estabelecidas.

Nadine Gordimer foi uma escritora com semelhança com o filósofo Sartre cuja obra literária estava sempre ligada à potência política. Ela confirma o que dizem os filósofos Deleuze e Guattari, que a literatura é politica e coletiva.

Sensivelmente envolvida pelo sono, domingo, dia 13, ela encadeou sua evanescência indiscernível.

CAMBALACHE TANGO DE GARDEL AOS TORCEDORES GERMANÓFILOS COLONIZADOS

Julho 14, 2014