Olhem a porrada-vanguardista, vinilesquizofílicos! Aguilar e Banda Performática uma bolacha crioula que espanta todos os sons cristalizados nos ouvidos capturados pelos carrosséis do mercado alcunhado de musical da indústria de consumo.
Saquem só as feras soltas pelos acordes disjuntores das metamorfoses-sonoras. Nos devires-transformadores a fera Aguilar encadeada com outras como Paulo Miklos, Lanny Gordin, Arnaldo Antunes Filho, Thomas Brum, Dekinha, Nuno Ramos, Tuba, Edu Rocha, Beto Freire, Mariana, Flávio e Go.
Agora, desmaiem diante do produtor. Belchior! Belchior, camaradas de estradas dissonantes! Para quem não é vinilesquizofílico, por isso não detém esse conhecimento, Belchior é um cara de percepção agudíssima, inquieta e vanguardista. Sempre procurou se aproximar das pessoas que carregam corpos-transformadores e disjuntores do que já se encontra petrificado como realidade imutável. Daí produzir Aguilar e Banda Performática. Pois é!
Estamos no ano de 1982, gravando a bolacha crioula pelo selo Neon Fonográfica, tendo como técnico de gravação e mixagem, ninguém menos que, Céssare Benvenutti.
LADO – A
Você Escolheu Errado seu Super-Herói/Carioca Canibal/Monsieur Duchamp/Revolução Francesa.
LADO- B
Tribo/Ma/Nós Espantaremos o Urubu/Estranheleza/Parangolé.
Vejam as fotos, sintam a potência-juventude dos vanguardistas nesse1982. 1982, três anos antes do fim oficial da ditadura civil-militar que quando começou pegou essa moçada ainda projeto ou criança.
Todos lindamente rebeldes!
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