Criado no ano passado com o propósito de mostrar a potência singular das mulheres que corta qualquer semiótica nazifascista que pretende tê-las como eternas reféns dos homens fálicos, homens embrutecidos que têm dificuldades de lidar com suas sexualidades dado ao processo de castração que sofreram por parte de seu genitores, o Bloco Mulheres Rodadas rodou no Largo do Machado, no Rio, na chamada quarta-feira de cinzas.
Som do funk, marchinhas, sambas, entre outras musicalidades alegres, o Bloco Mulheres Rodadas, que homenageia este ano a atriz Leila Diniz, deixou sua virtual-existência para se mostrar real nas ruas iniciando sua performance com Geni e o Zepelin, de Chico Buarque.
“Vimos uma postagem de uma página chamada Jovens de Direita que dizia ‘Não mereço mulher rodada”. Criamos então, um evento no Facebook, de brincadeira. No dia seguinte, mais de mil pessoas tinham confirmado presença. O jeito foi sair com o bloco”, disse uma das fundadoras do bloco, Débora Thomé.
Durante seu percurso, que chegou ao Aterro do Flamengo, o Bloco Mulheres Rodadas cantaram, dançaram e pularam ao som de Beyoncé, Caetano, Pepeu Gomes, Ludmila entre outros.
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