Archive for Novembro, 2020

DOCUMENTÁRIO “BHOPAL 84” RELEMBRA O MAIOR CRIME INDUSTRIAL DA HISTÓRIA

Novembro 30, 2020
  1. INÍCIO
  2. CULTURA

AGROTÓXICOS

Produzido pelo Brasil de Fato, filme sobre o desastre que já fez 600 mil vítimas na Índia estreia nesta quinta (3)

RedaçãoBrasil de Fato | São Paulo (SP) | 30 de Novembro de 2020.

O trabalho é resultado da imersão dos jornalistas Daniel Giovanaz e Poliana Dallabrida na Índia, onde passaram 5 meses este ano – Reprodução

Em 3 de dezembro de 1984, 27 toneladas do gás isocianato de metila vazaram de uma fábrica de agrotóxicos da empresa estadunidense Union Carbide na cidade de Bhopal, na Índia, matando imediatamente cerca de 2,2 mil pessoas e atingindo quase 600 mil pessoas ao longo dos anos, segundo a Campanha Internacional por Justiça em Bhopal. Este é o tema do documentário Bhopal 84, que será lançado nesta quinta-feira (3), às 19h, pelo Brasil de Fato, no canal de Youtube do BdF.

O trabalho é resultado da imersão dos jornalistas Daniel Giovanaz e Poliana Dallabrida na Índia, onde passaram cinco meses este ano. Em quase 27 minutos, a produção reúne depoimentos de vítimas, médicos, voluntários e moradores da região, 36 anos após a tragédia que, embora não seja mais tão discutida, faz parte da história da cidade, como pontua Poliana. 

Saiba aqui: Maior crime industrial da história soma 600 mil vítimas e afeta 3ª geração na Índia

“Tem um monumento em memória das vítimas, mas quase não faz sentido para as pessoas que moram em volta do local ou que moram em volta do único museu que tem na cidade sobre o desastre. O museu é pequeno e está em mau estado de conservação. O documentário é importante para registrar os depoimentos atuais dessas pessoas, para que isso não fique só no passado e que essa história seja lembrada novamente, porque se depender das empresas e do Estado indiano isso já ficou para trás”, explicou a jornalista. 

De acordo com Daniel, o documentário não apenas faz um percurso histórico dos últimos anos sobre Bhopal, como também aborda a falta de rigor técnico, de segurança e de responsabilização sobre o caso por parte da empresa estadunidense Union Carbide, posteriormente comprada pela Dow Chemical, também dos EUA.

::Bhopal, a tragédia que ainda está acontecendo::

“É o chamado ‘racismo ambiental’: para a empresa, a vida daqueles trabalhadores indianos, extremamente precarizados, vale menos do que a vida dos seus trabalhadores dentro do seu próprio país. Isso faz a gente pensar nas estratégias corporativas usadas por essas corporações para lucrar, menosprezando a vida dos trabalhadores”, disse o jornalista. 

Coordenador de Projetos Especiais do Brasil de Fato, José Bruno Lima foi também um dos roteiristas de Bhopal 84 e lembra que o crime, embora seja o maior em sua categoria na história e marque o Dia Mundial de Combate ao Uso de Agrotóxico, ainda é pouco conhecido pela mídia e pela população. “Há poucos registros, mesmo jornalísticos, do ocorrido e, principalmente, das suas consequências ainda hoje”.

“A pauta do combate aos agrotóxicos é uma das mais importantes dentro da linha editorial do Brasil de Fato. Apresentar aos nossos leitores a dimensão do ocorrido na Índia ajudará na compreensão do impacto destrutivo e nocivo desses produtos químicos na saúde pública e no meio ambiente, além de possibilitar lembrar de diversos outros crimes dessa natureza que já aconteceram também aqui no Brasil”, acrescentou o José Bruno. 

Ficha técnica

Tempo: 27 minutos

Estreia: 03/12, quinta-feira, às 19h

Por onde assistir: YouTube, Instagram e Facebook do Brasil de Fato

Concepção, entrevistas, roteiro e câmera: Daniel Giovanaz e Poliana Dallabrida

Edição: Leonardo Rodrigues

Animação gráfica: Jorge Gabriel Mendes

Arte: Candido Vinícius

Ilustrações: Fernando Bertolo

Edição: Rebeca Cavalcante

LUIS NASSIF: O SOM DIVINO DOS SWINGLE SINGERS

Novembro 28, 2020

Por Luis Nassif -28/11/2020.

Só os que viveram os anos 70 poderão contar o que significava os Swingle Singers, com suas interpretações a capella.

Aqui, alguns exemplos dessa maravilha:

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NÃO VAI TER CARNAVAL: ANÚNCIO OFICIAL SUSPENDE FESTA EM SALVADOR

Novembro 27, 2020
  1. CULTURA

SEM FOLIA

Realização do evento em outro mês do ano dependerá da disponibilidade de vacina, diz prefeito ACM Neto

Danielle da GamaBrasil de Fato | Salvador (BA) | 27 de Novembro de 2020.

Carnaval de Salvador gera receita de aproximadamente R$ 1,25 bilhão – Manu Dias / GOVBA

Maior festa popular da Bahia, e uma das maiores do mundo, o Carnaval de Salvador não acontecerá em fevereiro de 2021. Em anúncio feito pelo prefeito ACM Neto, na manhã desta sexta-feira (27), a festa foi oficialmente suspensa em virtude da pandemia da Covid-19.

A realização em outro período do ano dependerá de vacina acessível a todos no país, afirmou o prefeito. A tradicional festa da virada do ano já havia sido suspensa anteriormente, substituída por uma live com os cantores Ivete Sangalo e Gusttavo Lima e show pirotécnico. O prefeito eleito Bruno Reis, atual vice, participou do pronunciamento.

Outras metrópoles já haviam tomado decisão semelhante, como é o caso do Rio de Janeiro, que cancelou o carnaval de rua e adiou os desfiles das escolas de samba para setembro. ACM Neto, que declarou ter aguardado até o último momento possível, lamentou ter de tomar a medida, tanto do ponto de vista do entretenimento como do ponto de vista econômico: o Carnaval gera empregos e movimenta uma cadeia produtiva que funciona durante todo o ano.

Impactos

A medida não afeta somente o carnaval. “Todo o calendário do verão de Salvador está comprometido. Não haverá festas de largo”, declarou o gestor. A lavagem do Bonfim, segunda maior manifestação popular da Bahia, comemorada em janeiro, na segunda quinta-feira após o Dia de Reis (06), leva milhares de pessoas em tradicional cortejo da Igreja de Nossa Senhora da Conceição da Praia, no Comércio, até a Colina Sagrada, no bairro do Bonfim.

Segundo o prefeito, a festa poderá ter atos simbólicos, mas não o cortejo. A Festa de Iemanjá, que rende homenagens e presentes ao orixá conhecido como “a Rainha do mar”, comemorada em 02 de fevereiro, no bairro do Rio Vermelho, também não será realizada.

“A pandemia trouxe uma situação terrível para a cultura, para o entretenimento da cidade de Salvador”, lamentou ACM Neto. “Imagina a gente não poder ter nada, não ter virada de ano, não ter Bonfim, não ter Iemanjá, não ter carnaval… Agora, a pergunta é: temos outra opção? Há outro caminho? Infelizmente, não”, conclui.

Além de serem eventos que marcam a cultura do povo baiano, as festas geram grandes impactos econômicos. No Carnaval de 2020, de acordo com dados da Secretaria de Turismo da Bahia, mais de 600 mil turistas se hospedaram em Salvador e em cidades do entorno, gerando uma receita de aproximadamente R$ 1,25 bilhão.

Fonte: BdF Bahia

Edição: Jamile Araújo

EM FORTALEZA, FESTIVAL CONCRETO PROMOVE ARTE URBANA E EDUCAÇÃO

Novembro 26, 2020
  1. CULTURA

ARTE

As ações são focadas no Residencial José Euclides, construído pelo programa Minha Casa Minha Vida

Rodolfo SantanaBrasil de Fato | Fortaleza (CE) | 25 de Novembro de 2020 às 17:30

Desde 2013 o Concreto é realizado em diversos formatos, sempre com o objetivo de trazer a arte urbana para o centro das atenções. – Foto: Jenyfer Sousa

Entre os dias 20 e 28 de novembro, a 7ª edição do Concreto, Festival Internacional de Arte Urbana, é realizada em Fortaleza, reunindo artistas locais, nacionais e internacionais em uma programação diversa que conta com pinturas de murais e grafite, palestras, oficinas, performances, mostra de vídeos, implantação de uma midiateca móvel, instalações urbanas, mobiliário urbano entre outras atrações.

Arte educadora

Com ações espalhadas por toda a cidade de Fortaleza, este ano o Festival focou boa parte das suas atividades no Conjunto Residencial José Euclides, construído pelo programa Minha Casa Minha Vida. O local é o lar de 1488 famílias, vindas do entorno dos rios Maranguapinho e Cocó.

Em agosto, o Concreto promoveu a Zona Franca de Arte e Cultura Urbana, um laboratório artístico permanente que serviu também como ação de aproximação do Festival com a comunidade do residencial. Neste primeiro momento, já foram feitas algumas pinturas nas paredes de 11 metros destinadas para os artistas convocados a participar do festival.

Desde 2013 o Concreto é realizado em diversos formatos, sempre com o objetivo de trazer a arte urbana para o centro das atenções com intervenções artísticas e promoção de ações que vão da revitalização e transformação de paisagens urbanas pela arte a instalações artísticas educativas, como a Midiateca Móvel, instalação feita a partir de uma sucata de ônibus restaurada e adequada, equipada com gibis, livros e dvds, que será utilizada para o desenvolvimento de diversas ações durante o festival.

“A ideia é que a gente continue com ela (a midiateca) como ação continuada com ações formativas, grupos de leituras e uma série de ideias que a gente quer que se realize na comunidade através desse espaço.” conta Narcélio Grud, artista idealizador e diretor do festival Concreto. Além da Midiateca Móvel, o festival conta com instalações educativas feitas para o público infantil, como playgrounds e esculturas interativas em paredes

Na pandemia

Outra iniciativa desenvolvida pelo Festival este ano é o Concreto Vital, que reúne ações de promoção de saúde para a comunidade do Grande Jagurussu, com palestras sobre saúde, aulas de yoga e serviços de avaliação de saúde, como aferição de pressão.

Além disso a segurança sanitária dos artistas foi feita através da distribuição de máscaras e acesso a matérias de higiene pessoal, como o álcool em gel. “A entrada na midiateca é feita em pequenos grupos, mantendo o distanciamento social e a higienização com álcool em gel na porta.” explica Grud. O festival confeccionou suas próprias máscaras além de receberem doações para as distribuições entre artistas e na comunidade.

::Cultura e política para a juventude: começa nesta quinta o Festival da Resistência::

Participações

Além de artistas locais e internacionais trabalhando no residencial, a convocatória do Festival garantiu a presença do artista paulista Finok, que deixará sua arte na capela de Santo Antônio, no Mondubim, seguindo para a pintura de alguns barcos na Barra do Ceará. A artista colombiana Gleo está trabalhando um mural em grande escala no edifício Senador Palácio, na Senador Pompeu, bem no centro de Fortaleza. Após concluído, o mural terá 26 metros de largura por 28 de altura.

Para garantir a participação de artistas sem a presença física, obedecendo o protocolo de distanciamento social, o Festival fez a impressão de trabalhos enviados via convocatória para a impressão em grande escala e fixação feita pela equipe do festival.

Fonte: BdF Ceará

Edição: Monyse Ravena

EDITORA TRANSE LANÇA ESTOCOLMO, SUA PRIMEIRA PUBLICAÇÃO

Novembro 26, 2020

11/2020

Dando início ao projeto de produzir e ampliar vetores criativos no mundo editorial, a Editora Transe apresenta ao público seu primeiro trabalho, realizado de modo totalmente artesanal, sob os auspícios da editora Luana Aguiar. A respeito da obra, trata-se de uma reedição da novela autopublicada em 2018 Estocolmo, uma narrativa de formação que conta a trajetória do aspirante a laureado Carlos Silva. Dessa forma, a editora oferece nesse momento a todos o seu marco primeiro, o livro zero, o qual se pretende que seja o princípio de uma intensa jornada de trocas estéticas transformadoras e coletivas.

Aos interessados em adquirir o livro, no momento este se encontra em pré-venda, estando disponível somente através de solicitações pelo e-mail: editora.transe@gmail.com, no valor de r$ 15.

Abaixo, mais considerações sobre a obra, escritas pelo professor Allison Leão:

Neste livro de Victor Leandro, Estocolmo é uma miragem que se insinua entre os sonhos do jovem escritor Carlos Silva. A princípio, trata-se de um plano, não um sonho: uma meta externa que não deixaria dúvida de sua potência como artista – ser laureado com o Prêmio Nobel de Literatura. Ademais, com tal externalidade, ele inventava um sentido minimamente para o escrever, já que não o enxergava no existir. Mas antes que isso se torne uma realidade, a narrativa nos convida a reflexões que eventualmente ocupam as mentes criadoras. O que é preciso para ser um escritor? Qual o valor da experiência para o ato da criação? Qual o papel da observação nesse processo? Com uma linguagem que incorpora o movimento do pensar, as angústias do protagonista ajudam na verdade a contar sua própria história, que acontece entrelaçada à reflexão estética. Sutilmente, a história de desenvolvimento de um escritor revela ser a história também de um leitor: aquele que se aprimora na arte da leitura é também um artista. Obra sobre o estar no mundo esteticamente, Estocolmo nos mostra que o Nobel é apenas uma de tantas possibilidades no caminho daqueles que criam.

“RIO SÓ VENDO A VISTA”, NOVO ÁLBUM DE MARTINHO DA VILA É TÃO BOM QUANTO SEU TÍTULO

Novembro 24, 2020

Início / Julinho Bittencourt.

A principal novidade do álbum é o fato do compositor nele voltar à sua origem, ou seja, o partido alto e o som dos terreirosPor Julinho Bittencourt nov 2020.

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Foto: Divulgação
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Não tivesse o Dia Nacional da Consciência Negra amanhecido com a triste noticia do assassinato de João Alberto por seguranças do Carrefour de Porto Alegre e haveria motivos para comemorar.

Entre eles, o cantor e compositor Martinho da Vila aproveitou a data para lançar, aos 82 anos, o lindo álbum “Rio só vendo a vista”, onde a principal novidade além do título pra lá de dúbio, é o fato do compositor nele voltar à sua origem, ou seja, o partido alto e o som dos terreiros.

Capa do álbum “Rio só vendo a vista

Com essa, são duas voltas ao começo de Martinho. A primeira o partido alto e a segunda, claro, é a homenagem à cidade do Rio de Janeiro, onde ele chegou aos quatro anos de idade, vindo de Duas Barras (RJ).

No álbum há apenas quatro sambas inéditos. As canções já gravadas, no entanto, foram garimpadas no seu próprio repertório, ou seja, no álbum não tem nenhum dos grandes sucessos do passado do artista.

Martinho na verdade volta para o gênero que, se não foi ele quem inventou, ao menos foi quem popularizou pelo Brasil e pelo mundo.

Chama a atenção de saída, o samba enredo de 1985, “Vila Isabel Anos 30”, parceria com Luiz Carlos da Vila. A ambiência musical lembra os primeiros discos de Martinho, onde tudo é feito pelos instrumentos tradicionais, ou seja, violão, cavaco, tamborim, repinique, agogô e surdo.

O coral do álbum é feito por sete de seus oito filhos. A produção impecável é compartilhada pelo próprio autor com Celso Filho.  A opção da sonoridade é claramente voltada ao samba, conforme dito acima, e foge de instrumentos eletroeletrônicos de apoio. Tudo é feito de maneira a soar natural.

Uma das boas lembranças do álbum e o samba “Você, eu e a Orgia”, em parceria com o lendário sambista Candeia, gravada por Beth Carvalho em seu álbum “De pé no chão”, de 1978.

“Rio só vendo a vista” é mais um dos vários projetos que foram atrasados por conta da pandemia do Coronavírus. Martinho diz que começou a gravá-lo há cerca de dois anos, mas conseguiu terminar apenas agora.

O álbum traz uma grande variedade de assuntos entre eles a descendência afro-americana, a exclusão do povo negro, o Candomblé e a Umbanda, temas sempre explorados por Martinho, surgem com grande força.

Com seu jeito devagarinho, entre o suingue e o carinho afetuoso, Martinho consegue dizer coisas que normalmente são espirradas aos gritos. Dois ótimos exemplos disso são as canções “O Caveira”, cantada em dueto com Verônica Sabino, e “Menina de Rua”. Esta última foi composta em parceria com Rildo Hora para um musical infantil, mas acabou ficando de fora por ser considerada muito pesada.

A regravação de Martinho com a filha Mart’nália é comovente e merece destaque no álbum.

“Rio só vendo a vista” vale por tudo. É tão bom quanto seu título, que aponta para inúmeras direções, todas repletas de amor pelo samba e pela cidade maravilhosa.https://open.spotify.com/embed/album/2s3imFQ2oKjUJ9ZzhxYIbN?si=jih3AfZTSfqQN8hupPxecg

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Julinho Bittencourt

Jornalista, editor de Cultura da Fórum, cantor, compositor e violeiro com vários discos gravados, torcedor do Peixe, autor de peças e trilhas de teatro, ateu e devoto de São Gonçalo – o santo violeiro.

COLETIVO BEABAH! REALIZA CONVERSA ON-LINE SOBRE LITERATURA INDÍGENA

Novembro 23, 2020
  1. CULTURA

LITERATURA

Rede de bibliotecas comunitárias do Rio Grande do Sul recebe a escritora Telma Pacheco Tremembé no dia 25 de novembro

RedaçãoBrasil de Fato | Porto Alegre | 23 de Novembro de 2020.

A escritora Telma Pacheco é indígena da etnia Tremembé do Ceará – Arquivo pessoal

A rede de bibliotecas comunitárias Beabah! promove, na quarta-feira (25), a aula pública “Literatura Indígena: como chegar ao leitor?”, com a presença da escritora e artesã Telma Pacheco Tremembé. A conversa é gratuita e ocorre no Instagram da rede (@beabah.rs) às 19h.

Autora do livro “Raízes do meu ser: meu passado presente indígena”, Telma irá trazer suas narrativas e vivências enquanto escritora mulher e indígena. Quando se fala em “literatura como um direito humano”, fala-se de muitas literaturas, culturas e vozes, criadas não só em língua portuguesa, mas também em língua nativa, tais como os textos da Literatura Indígena.

Leia também: Debate virtual celebra os 60 anos do livro Quarto de Despejo, de Carolina de Jesus

A rede de bibliotecas comunitárias Beabah! existe há 12 anos, com o objetivo de descentralizar a cultura e democratizar o acesso ao livro e à leitura. Atualmente, 10 bibliotecas comunitárias integram o coletivo, espalhadas por quatro cidades da Região Metropolitana de Porto Alegre. Só em 2019, foi realizado o empréstimo de 6.990 livros e alcançado o número de 9.258 nas periferias das cidades que a Beabah! atua.

Sobre a convidada

Telma Pacheco Tremembé é indígena da etnia Tremembé do Ceará, escritora, artesã, contadora de histórias, mediadora de leitura pela Universidade Aberta Demócrito Rocha, militante da causa indígena e da natureza.

Fonte: BdF Rio Grande do Sul

Edição: Marcelo Ferreira

VÍDEO: CLÁUDIO JORGE, PRÊMIO GRAMMY DE SAMBA

Novembro 22, 2020

CHICO CÉSAR CANTA E PROTESTA CONTRA O ASSASSINATO DE JOÃO ALBERTO, POR POLICIAIS, NO CARREFOUR

Novembro 21, 2020

VÍDEO: RAPPER GAÚCHO PEDE JUSTIÇA POR JOÃO ALBERTO: “IREMOS COBRAR!”

Novembro 21, 2020
Rapper gaúcho pede justiça por João Alberto: “Iremos cobrar!”; vídeo


Rafa Rafuagi, em perfil de rede social 

Apresento o RAP que gravei neste dia 20 de novembro de 2020 pedindo justiça por João Alberto e em solidariedade a sua família.

Beat:Fernando Policeno.

Vídeo: Granja Films por Gabriel Job.

Estúdio: Royal.

Letra

Iremos cobrar

Não da mais pra aguentar

Ver sangue espirrar

E os preto apanhar

Segurança matar

Carrefour se safar

Sociedade racista

Onde vamos parar

Capital da segregação

Ação reação

É o show do vilão

Áudio incita

Valter racista

Aumenta a tensão

Subiu um irmão

Semana pesada no front da luta

Da bancada preta

Parem agora respeita

Pra racista é treta

Onde vamos parar?

Em autodefesa na trocação

Se o racista peitar,

Se una a um preto na situação

Na luta sangue no olho

Vozes gritam pelo certo

Branquitude assassina racista

Justiça por João Alberto!

Iremos cobrar!