Archive for the ‘Exposição’ Category

ESTUDANTES DO CURSO DE LETRAS DA UEA PROMOVEM FESTA ESTÉTICA-POLÍTICA: SARRADA LITERÁRIA DO BODOZAL

Setembro 16, 2017

Estudantes inquietos e engajados do Curso de Letras da Escola Norma Superior (ENS) da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), promoveram na noite de ontem uma das mais sensíveis e epistemológicas expressões estética-política que há anos não se vivenciava nos territórios dos saberes e dizeres escolares de Manaus.

Uma heterogeneidade de produções artísticas-cognitivas se deslocaram no interior da escola que contou com as frequências de pessoas de várias idades e procedências. Uma enebriante festa. Diria o deus da alegria, Dionísio. Embora fosse Apolo, o deus da poesia, o ser estimulador da Sarrada Literária, entretanto, foi Dionísio quem prevaleceu com seu espírito lúdico-criativo-transgressor.

Uma mostra foi a apresentação do grupo de rap, hip-hop, composto por quatro jovens, As Minas, que encantaram a platéia com músicas cujos temas tratavam dos direitos-revolucionários e singulares das mulheres. No mesmo seguimento inquieto, houve a apresentação do grupo de teatro da Associação Filosofia Itinerante, Teatro Maquínico, com sua nova peça “Pois é, Seu Zé, Tudo é Política, Né?”. Jogo de capoeira, banda de rock, exposição de pinturas, charges, como a do artista plástico Ismael, fanzines, artesanatos, projeção de cinema, guloseimas, bebidas, entre outras ideias e objetos movimentaram a grande Sarrada do Bodozal cuja potência virtual foi atualizada pelas criativas e criativos discípulas/discípulos de Dionísio e Apolo Raquel, Jéssica, Ismael, Adriano, Matheus, entre outros festeiros sarradores.

Fiquem com as imagens criadas pela foto-poiética, Jéssica.

EXPOSIÇÃO EDMOND FORTIER- VIAGEM À TIMBUKTU

Janeiro 14, 2016

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Até o dia 24 o público poderá vivenciar no Instituto Tomie Ohtake, gratuitamente, a exposição composta por 200 cartões-postais originais que da mostra Edmond Fortier – Viagem à Timbuktu. Francês, o fotografo viveu muito tempo em Dakar, Senegal.

A exposição é baseada no livro da professora mestre em Ciências Políticas e especialista em temas africanos, Daniela Moreau. Em seu livro Daniela mostra os cinco mil quilômetros percorridos por Edmond Fortier no interior da África, no ano de 1906, quando chegou ao norte do país em território considerado como impenetrável. A atual Mali.

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Os cartões-postais apresentam imagens das ações, principalmente deletérias, das ações dos colonizadores, assim como, também, expressões da cultura africana o povo, danças, festas populares, além das paisagens naturais.

“Ele foi um dos primeiro profissionais a fotografar Timbuktu, após a ocupação francesa em 1894. Djenné, nas margens do Rio Bani, a cidade mais antiga de toda África subsaariana, també foi objeto de seus registros”, afirmou Daniela Moreau.

Ainda outras duas exposições com temática negra estão em ocorrendo em São Paulo. Trata-se da exposição Carolina e Nós que fica em cartaz até o dia 31, e Aqui África que fica em cartaz até o dia 28 de fevereiro.

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A primeira, Carolina e Nós que é apresentada pelo Bloco Afro Ilú Obá de Min mostra a produção de Carolina de Jesus primeira escritora negra que mostrou da favela a existência dos moradores desse território.  Carolina é autora da obra que fez sucesso em 1960 e foi traduzida para 13 idiomas, Quarto de Dormir: O Diário de Uma Favelada.

A segunda, Aqui África conta com a mostra de trabalhos de treze artistas de procedências de 11 países da África subsaariana que mostram fotos, desenho, vídeos e instalações referentes à imigração, a xenofobia, o consumo compulsivo, as tradições culturais e o poder opressor no continente.

EXPOSIÇÃO TERRITÓRIOS: ARTISTAS AFRODESCENDENTES NO ACERVO DA PINACOTECA

Janeiro 11, 2016

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Para a comemoração dos seus 110 anos, o Museu da Pinacoteca do Estado de São Paulo realiza a Exposição Territórios: Artistas Afrodescendentes no Acervo da Pinacoteca. A exposição tem uma nota que chama a atenção. Só depois de 51 anos da fundação da Pinacoteca do Estado de São Paulo é que uma obra de um artista negro é difundida. Trata-se do autorretrato de Arthur Timótheo da Costa que foi doada no ano de 1956 e que agora se encontra na exposição.

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“A segunda obra chegou só nove anos depois. Um processo tímido. Daí a minha proposta de retomar as grandes contribuições da Pinacoteca para a historiografia da arte brasileira introduzida na gestão de Emanoel Araújo, primeiro diretor negro da Pinacoteca do Estado que fez importantes aquisições de obras de artistas afrodescendentes.

993492-miguelzinho%20dutra%20-%20vista%20da%20cidade%20de%20itu%20-%20foto%20isabela%20matheusÉ necessário pontuar, que temos no acervo da Pinacoteca centenas de obras que retratam os afrodescendentes, mas essa exposição vem para discutir um aspecto diferente, da produção feita por artistas afrodescendentes”, disse o curador da exposição Tadeu Chiarelli.

EXPOSIÇÃO “ESTA SALA É UMA PIADA” APRESENTADA NO MUSEU DA LÍNGUA PORTUGUESA EXIBE OBRAS INTERNACIONAL

Dezembro 21, 2015

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Até o dia 28 de fevereiro o Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo, realizará a exposição Esta Sala é Uma Piada onde são exibidas obras internacionais de caricaturas, charges e histórias em quadrinhos marcadas pelo tema da sociedade contemporâneo e a corrupção. Muitas delas apresentadas em telas virtuais. Todos os desenhos foram extraídos do 42° Salão Internacional de Humor de Piracicaba criado em 1974 e que se tornou território de defesa contra a ditadura.

A exposição exibe obras de artistas de países como Turquia, Irá, Cuba e França cujos desenhos podem influenciar artistas do Brasil. A corrupção foi escolhida como tema da mostra, porque ela encontra-se, no momento, na cotidianidade do brasileiro.

“Todo ano trazemos à luz o que ocorreu no ano. Fazemos uma retrospectiva do que aconteceu e as pessoas vão se identificar com o que estão vendo. Nas lâminas estão os trabalhos mais engraçados e a parte mais ‘pesada’ está nas telas touch screen.

Tentamos mostrar, de forma engraçada, assuntos trágicos, como a corrupção e o terrorismo internacional, e trazer de forma mais branda a realidade que não é tão engraçada assim.

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Algumas obras internacionais não retratam a realidade brasileira diretamente, mas, em cinco anos de exposição, o que percebemos é que tem vários assuntos e problemas comuns em diversos ugares”, observou Raphael Ramos da Costa  Fioranelli Vieira, curador da mostra.

“FILHOS DA GUERRA: O CUSTO HUMANITÁRIO DE UM CONFLITO IGNORADO”, EXPOSIÇÃO DE FOTOGRAFIA

Dezembro 3, 2015

exposicao-guerra-na-siria-zipper-galeria-gabriel-chaim-capa-va-de-culturaAté o dia 16 de janeiro, o público, com entrada franca, poderá vivenciar na Galeria Zipper, na Rua Estados Unidos, 1494, no Jardim América, em São Paulo, a exposição fotográfica Filhos da Guerra: O Custo Humanitário de um Conflito Ignorado, do artista brasileiro Gabriel Chaim com imagens em grande dimensão sobre a guerra na Síria. Embora a exposição já se encontrasse pronta, as ocorrências sem Paris levaram os organizadores a observar com maior detalhe a guerra na Síria. Os ataques em Paris aproximaram as sociedades francesa e síria que todo dia é bombardeada.

“O mundo estava tratando isso de forma muito anestésica, até a hora em que veio bater à porta das pessoas, em um lugar tão simbólico como Paris, aí todo mundo acordou para esse fato.

Uma noite em Paris é igual a todas as noites em Aleppo, capital da Síria”, observou Marcello Dantas, curador da exposição.

O curador, também, falou sobre a forma de trabalho de Gabriel Chaim que no momento da exposição encontra-se em meio a uma ofensiva curda em Raqqa, território da sede do Estado Islâmico. Desde o ano de 2013, Chaim acompanha as etapas da guerra quando cruzou a fronteira da Síria com a Turquia e entrou na cidade de Kobane, área de grande tensão.

“Chaim chega à fotografia de maneira completamente intuitiva, ele se joga dentro disso, vai pra lá e não sabe onde vai terminar, ele não sabe em que vai dar, mas está disposto. Isso é uma coragem muito rara.

Ele está com os curdos, que estão tentando lutar pela conquista da cidade, ele não tem como sair de lá. Enquanto estava em Allepo, conseguia se movimentar. Em Raqqa ele está no coração do Estado Islâmico. Os curdos estão tentando reconquistar Raqqa, é um evento histórico. Se isso acontecer, seria a primeira virada do jogo.

Ele é jurado de morte por Assad. Pelo Estado Islâmico nem se fala, seria decapitado no minuto em que chegasse e ele foi deportado da Turquia. Então, o único grupo com o qual pode conviver que é o grupo mais moderado é a Frente de Libertação da Síria, comandada pelos curdos.

O que estamos tentando fazer é trazer essa imagem à tona e o aspecto humano. Isso é a história de verdade. Ele está contando a história sob um ponto de vista que ninguém está”, disse Marcello Dantas.

Por sua vez, para Iain Levine, vice-presidente da Human Rights Watch, qua veio de Nova York para a exposição, as fotos de Chaim são importantíssimas porque mostram ao mundo a história de pessoas e ajudama a entender a gravidade dessa guerra.

Para nós, é muitíssimo importante contar a história das pessoas afetadas pela guerra na Síria, porque ela já dura quatro anos e meio, já morreram mais de 200 mil pessoas, 11 milhões foram obrigadas a fugir das suas casas e mais de 4 milhões já fugiram da Síria para outros países em busca de abrigos.

Essa colaboração com a Galeria Zipper e com o fotógrafo Gabriel Chaim, para nós, é importante porque as fotos que Gabriel tirou na Síria são extraordinárias e contam histórias de pessoas, humanizam a situação de guerra e ajudam as pessoas a entender a gravidade da situação e o impacto humanitário do conflito na Síria”, observou Iain Levine.

 

EXPOSIÇÃO “ANTÔNIO HOUAISS – SINGULAR PLURAL”, CENTENÁRIO DO FILÓLOGO E PROFESSOR

Dezembro 2, 2015

15288283O autor do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa e um dos fundadores do Partido Socialista Brasileiro (PSB), que hoje de socialista só tem o nome, o filólogo, diplomata e professor Antônio Houaiss está sendo homenageado com a exposição Antônio Houaiss – Singular, Plural, na sede da Biblioteca Nacional no Rio de Janeiro.

A exposição sobre escritor e dicionarista que foi presidente da Academia Brasileira de Letras (ABL) até o ano de 1996, ministro da Cultura do governo Itamar Franco em 1993e cassado e aposentado pela ditadura civil-militar que tomou conta do Brasil entre os anos de 1964 e 1985, apresenta fotos, objetos pessoais e imensa documentação.  

Textos dos acadêmicos, Eduardo Portela, Evanildo Bechara, do diplomata Marcos Azambuja e dos professores Roberto Amaral e Reinaldo Paes Barreto apoiam a iconografia da exposição.

Entre seus trabalhos mais importantes são destacados a organização das enciclopédias Delta-Larousse e Mirador, a tradução da obra máxima de James Joyce, Ulisses e o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa com a colaboração de Mauro Villar.

“A nossa grande preocupação foi revelar as diversas facetas do Houaiss, um intelectual múltiplo, que atuou em muitas áreas de interesse.

Destacamos também o militante político que Houaiss foi. Ele foi um dos fundadores do Partido Socialista Brasileiro  e um dos primeiros cassados pelo regime militar.

Ele não teve filhos e era viúvo quando morreu. Mas também recorremos a outras fontes, como os arquivos de imagens do Jornal do Brasil, da Folha de São Paulo e da Academia Brasileira de Letras”, observou Helena Severo uma das responsáveis curadoras da exposição.

A exposição vai até o dia 31 de março de 2016. Com entrada franca, a exposição pode ser apreciada de segunda a sexta-feira, das 10 horas às 17 horas. Nos sábados, das 11 horas às 14 horas.

Vamos nessa que Antônio Houaiss merece, moçada!

AFRO ILÚ OBÁ DE MIN, ACONTECE NO MUSEU AFRO BRASIL

Novembro 10, 2015

carolina_mariaAté o dia 31 de janeiro, no Museu Afro Brasil, o público que não conhece, assim como o que conhece, terá oportunidade ímpar de vivenciar o talento artístico da escritora Carolina Maria de Jesus (1914/1977) que ao politizar sua existência de favelada mostrou, através da literatura e do samba, o quanto nascer pobre por imposição do sistema capitalista não é destino de viver de ninguém. Mas fragmentar os corpos opressivos para poder incluir na existência como sujeito histórico.

De certa forma, Carolina de Jesus, antes de ser encontrada pelo jornalista e engajado músico-político Audálio Dantas, já tinha escrito algumas páginas de sua vivência que resulto em sua obra inicial O Quarto de Despejo: Diário de Uma Favelada, traduzida para 13 idiomas e que serviu de objeto de sensibilidade para luta dos movimentos sociais, mulheres negras e cultura-afro. O que dizer que Carolina de Jesus existia como escritora antes da crítica lhe conceder o título.

Hoje, passado mais de 100 anos de seu nascimento e, embora, já seja uma escritora famosa, Carolina de Jesus não perde seu devir de mulher negra que ajudou a mudar o conceito férreo que coloca os negros na posição de submissão. Ela é, por sua luta, um emblema do devir negro como sujeito-político construtor de sua história. É nesse devir, que o Bloco Afro Ilú Obá de Min decidiu criar a exposição dessa mulher Carolina Em Nós.

“Hoje, a gente tem que falar sobre a escritora e qual a contribuição que ela deixou para a cultura brasileira. É lógico que ela sofreu todas aquelas dificuldades, e nós temos todos esses problemas ainda. Essa exposição fala da mulher negra que não se calou.

O que me chama atenção é como ela continua sendo uma representante fiel dessa imigração, que hoje já não é tão forte, como na década de 50, que culminou na criação das favelas ou nessas condições periféricas que a gente continua vendo”, disse Roberto Okinaka, curador da exposição.

Para Ester Dias, coordenadora da exposição e participante do Bloco Ilú Obá de Min, que é composto só de mulheres e agora completa dez anos, Carolina é o ícone das lutas das mulheres negras.

“Carolina é um ícone, um símbolo da resistência. Não nos surpreende ela ter sido escritora, musicista, poetisa e filósofa, com o pouco que ela tinha. Na mulher negra, isso é uma constante. Você precisa se reinventar do nada e tirar grandes tesouros. Isso não deveria surpreender”.

Além das obras de Carolina de Jesus exibidas na exposição, o público poderá vivenciar, na parte externa do museu, fotografias. Textos, músicas e histórias das primeiras artistas negras do Brasil. Tudo gratuitamente.

É para não perder, moçada! Viva Carolina de Jesus!

NA COMEMORAÇÃO DE SEUS 11 ANOS MUSEU AFRO BRASIL APRESENTA TRÊS EXPOSIÇÕES INDEPENDENTES

Outubro 27, 2015

naom_562cfd8b4e021Até o dia 3 de janeiro o Museu Afro Brasil, na capital paulista, estará exibindo três exposições independentes que tratam da cultura popular, fotografias e artes plásticas

As exposições são:

  • Cartas ao Mar, com fotografias de Eustáquio Neves. Doze fotos em grandes dimensões de acordo com as experiências a partir de procedimentos fotográficos.
  • Raízes e Fragmentos – Uma Viagem ao Território Mental, de Duda Penteado. Temas relacionados a fenômenos geopolíticos e sociais como paz, dupla nacionalidade, globalização, diáspora. Penteado trabalha na recomposição de sua identidade de brasileiro e cidadão do mundo.
  • A Nossa Invenção da Arte, partes da coleção do engenheiro Ladi Biezus. A potência da arte popular que não se encontra ligada a qualquer academia em sua criação. Mas uma criação livre.

Alguns artistas que estrão nas exposições – Antônio Botero, Agnaldo Manuel dos Santos, Chico da Silva. José Antônio da Silva, Isabel de Jesus, Mirian Inês da Silva, Emygdio de Souza, Valdomiro de Deus Souza, Mestre Guarany, Mestre Dezinho, Mestre Vitalino, Mestre Nosa, Raimundo de Oliveira. Elza O S Conceição dos Bugres, Véio (Cícero Alves dos Santos), Ivonaldo Veloso de Mello e Maria Auxiliadora.

“O museu é uma referência nacional e internacional. Ele tem uma missão que é a de defender a história, a arte e a memória de nosso país e, com isso, afrodescendentes, portugueses e o povo brasileiro em geral. Por isso que ele se chama Afro Brasil.

Essas grandes fotos trazem memórias de antigos escravos, de gente que foi jogada ao mar.

Invenção no sentido da invenção mesmo, popular, que não está vinculada a nenhuma academia e que é uma manifestação cultural do povo brasileiro. Nós somos um dos poucos países que tem essa arte voltada para essas condições de invenção”, observou Emanoel Araújo, curador das exposições.

17ª BIENAL INTERNACIONAL DO RIO DIVULGA AUTORES JOVENS

Setembro 9, 2015

bienal-do-livro-rioAté o dia 13 de setembro o público poderá, ao preço de 16 tocos, das 9 às 22 horas, no Rio Centro, vivenciar as obras de autores jovens que vem conquistando leitores com seus talentos.

Um exemplo de novidade é dado pela escritora Giulia Paim que aos 14 anos começou a escrever, e agora expõe na Bienal sua obra publicada em 2014, Boston Boys e que já vendeu mais de dez mil exemplares. Giulia, como escritora que prende que sua obra chegue ao público,  recorre à internet para divulgar suas criações.

Outro jovem escritor que expõe na Bienal do Livro é o quadrinista Carlos Ruas que começou com seu blog de tirinhas, Um Sábado Qualquer, no ano de 2008, aos 23 anos de idade. Suas sátiras religiosas foram transformadas em dois livros que são muito apreciados pelos leitores jovens.

mafalda83893Aproveitando o momento-temático, será que esse campo literário de sátiras religiosas poderia informar aos leitores se o crime de Caim prescreveu?

17ª Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro - Foto: 13

17ª Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro – Foto: 13

São vários autores jovens que apresentam suas criações na Bienal do Rio, e que esperam que o público mostre interesse por suas literaturas.

Quem puder ir deve ir, é claro. Quem não puder não vai, é claro.

BIENAL INTERNACIONAL DE ARTE SERÁ A NOVA EXPRESSÃO DA UNIÃO DAS NAÇÕES SUL-AMERICANAS (UNASUL)

Setembro 8, 2015

974570-rj_dsc7998A partir do ano de 2017 a União das Nações Sul-Americanas (UNASUL) terá uma nova de expressão de seu corpo internacional. Trata-se da Bienal Internacional de Arte que contará com, além, das participações dos artistas dos 12 países membros do corpo sul-americano, contará com as participações de países de outras partes do planeta.

Com uma área de 116 metros quadrados, a sede da Bienal será localizada na Argentina, Buenos Ayres, no Centro Cultural Kirchner, que foi inaugurado este ano. O centro é o maior do mundo. Embora a sede apresente a estrutura da Bienal como localizável, todavia o objetivo é fazer com que as obras de arte sejam deslocadas para outros países em um projeto itinerante para tonar essas obras mais conhecidas internacionalmente.

O argentino Aníbal Jozami, que é colecionador de arte e é o Reitor da Universidade Nacional Três de Febrero e que organizou, em Buenos Ayres, a exposição de fotografia do artista brasileiro Vik Muniz, foi escolhido, pelos ministros da cultura da Unasul, o diretor da Bienal.

“É a primeira Bienal que não criada por uma cidade ou um país, mas, sim, por um bloco regional.

A ideia é posicionar a arte Sul-americana no mundo”, disse o argentino Jozami.