Archive for the ‘Devir-Negro’ Category

MARIELLE VIROU SEMENTE

Março 14, 2019

#FlorescerPorMarielle

Dia 14 de março completa um ano sem Marielle Franco, defensora do povo negro, LGBT e de periferia.

E para ecoar a sua voz não deixaremos que sua história e sua memória sejam esquecidas.

No dia 14 de Março, nós do Coletivo Rosa Zumbi e do Juntas faremos um ato didático em memória de Marielle Franco com a seguinte programação:

Simpósio e Aula Pública: Marielle Virou Semente! 
Horário: 15h às 20h 
Local: Casa das Artes, no Largo de São Sebastião

15h às 17h Painel: Mulheres na política, ocupar por Marielle Franco.
#PartidosPolíticos #NovasNarrativas #OcuparParaTransformar

17h30 – Aula Pública: Basta de Feminicídio, Marielle Presente! 

Professoras e Professores se unem para falar de feminicídio.

1º tempo: Feminicídio e educação
2º tempo: Mulheres negras e direitos humanos
3º tempo: Saúde da mulher
4º e 5º tempo: Debate 

DJ Naty Veiga abertura e encerramento.

Mais informação: http://bit.ly/MarielleVirouSemente14M

A programação é pública e aberta para todas e todos que se interessarem em participar. Esse é um momento muito importante, onde lutaremos pela memória e justiça à Marielle, e todas as vítimas de violência. Exigimos que o caso seja solucionado e que os culpados responsabilizados.

VEJA E OUÇA VÍDEOS ONDE LUIZ AFIRMA QUE É SÓ MELODIA.

Agosto 5, 2017

Produção Esquizofia.

Pérola Negra.

Ensaio. Programa de 1993.

Perola Negra.

Estácio, Holly Estácio.

 

 

 

 

 

 

QUATRO CANÇÕES DE CANTORAS NEGRAS COMO HOMENAGEM A CONSCIÊNCIA NEGRA

Novembro 19, 2015

nega_dudaComo homenagem a comemoração da Consciência Negra, esse Esquizofia apresenta aos seus acessantes quatro canções nas vozes de quatro cantoras negras que celebram a cultura-afro.

Ducineia Cardoso, carinhosamente Nega Duda, baiana e uma das fundadoras do grupo Ilú Obá de Min cujo significado é “mãos femininas que tocam tambor para Xangô”.

Ellen Oléria, nascida em Brasilia, que segundo ela canta “o Universo de uma negra lésbica, criada na Chaparral, entre Taguatinga e Ceilândia”.

Juçara Amaral, começou sua carreira em 1990. Ex-integrante do Grupo Vésper, em 2014, lançou disco solo Encarnado. Executa batuques de umbigadas e jongos.

Xênia França, começou a cantar no ano de 2007. Cantou samba-rock no ex-Grupo Capadoxe, cantou com Emicida e participou da do Grupo Aláfia cujo trabalho tem como fator principal a resistência negra e a música africana.

Agora, ouvidos e cognição em ação!

Ato contra o genocídio de negros e periféricos marca aniversário da cidade onde não existe amor

Janeiro 24, 2014

Enquanto a direitaça, a mídia reacionária e a classe média ignara “comemoram” a morte do molecote  Kaique Augusto Batista não ter sido (será?) um assassinato homofóbico feito por skinheads ou pelos fardados, centenas de jovens estão sendo escorraçados, assassinados, desumanizados pela polícia, pela segregação espacial, pela moral desumana burguesa e pelo engendramento deste holocausto urbano.

Mas sabemos que os manos e minas das quebradas se organizam e não se calarão nunca frente a esta realidade. Por isto, amanhã (25), no aniversário da maior cidade da América Latina ou São Paulo, não há nada a se comemorar e sim criar novos laços e fluxos para que esta realidade constituída há quase meio milênio pelos que se consideram donos da cidade, ditadores de sua realidade (hoje representados pela classe média alienada, pela Fiesp, pela Daslu, a “minoria branca” e pelos novos “barões”) seja dissolvida e possa brotar novas formas de percepção. Ou como diz o rapper Criolo Doido, é a cidade onde não existe amor. É por isto que a periferia organizada pelo Movimento Contra o Genocídio do povo preto organiza um encontro contra o genocídio da juventude preta, pobre e periférica.

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O ato começará às 09 horas, na Praça da Sé, centro de São Paulo, e se estenderá durante todo o dia na luta pelo fim do racismo institucional do estado brasileiro. “Enquanto a PM por meio do Estado e dos playboys agem na calada ou na caruda, muitas mães sofrem, seja pela humilhação da revista vexatória nos presídios ou pela dor incondicional do luto”, diz o documento de convocatória do ato.

O documento ainda responsabiliza o estado pelo contínuo e interminável genocídio dos negros e dos povos autóctones (conhecidos como índios) que representam uma boa parte da nossa matriz cultural: “Porém, juntamente com a elite branca o pagamento e o reconhecimento dessa dívida estão sendo efetivado da pior maneira possível, com a continuação do tratamento colonial, inclusive com TORTURAS e as piores condições insuportáveis para sobrevivência dess@s sofredor@s”.

O ato será até as 18 horas e rappers integrantes do Fórum de Hip Hop H2O SMP de São Paulo também se apresentarão na manifestação.

Leia abaixo ou aqui, a convocatória completa

 

2° ATO: “SP 2014 – 460 ANOS DE GENOCÍDIO DA JUVENTUDE PRETA, INDÍGENA, POBRE E PERIFÉRICA”
André Luiz
 
No aniversário da cidade de São Paulo, dia 25 de janeiro vai acontecer o 2° ATO: “SP 2014 – 460 ANOS DE GENOCÍDIO DA JUVENTUDE PRETA, INDÍGENA, POBRE E PERIFÉRICA” ele será realizado pelos movimento sociais do comitê Contra o Genocídio da Juventude Preta, Pobre e Periférica. Durante nove horas , 9h às 18 h, em frente a catedral da Praça da Sé, serão apresentadas as pautas de revindicações dos movimentos sociais e também apresentações artísticas de rapper´s do Fórum de Hip Hop MSP. Todas as ações tem como tema a luta contra o racismo institucional brasileiro e suas consequências na juventude preta, pobre e periférica.
A cidade de São Paulo é a capital do Estado onde mais pessoas são presas (174.060 em 2011),ANUÁRIO BRASILEIRO DE SEGURANÇA PÚBLICA 2012, e morrem (4.194 homicídios dolosos) no Brasil, onde temos o maior número de adolescentes cumprindo medida socioeducativa, altíssimos índices de mortalidade infantil, precarização do acesso à saúde, o processo de genocídio tem início com o extermínio em massa das inúmeras comunidades indígenas em nome do dito progresso civilizatório.
Com o avanço da exploração da escravização de africanas(os), foram deixadas sequelas que até hoje sentimos na pele, sendo que a suposta abolição isentou o opressor e jogou a maioria da população aos piores índices de sobrevivência, “..no conjunto da população residente nos 226 municípios brasileiros com mais de 100 mil habitantes, calcula-se que a possibilidade de um adolescente preto* ser vítima de homicídio é 3,7 vezes maior
em comparação com os brancos” PRVL – PROGRAMA DE REDUÇÃO DA VIOLÊNCIA LETAL CONTRA ADOLESCENTES E JOVENS. 2010. Disponível em: <http://prvl.org.br/>. O racismo institucional, aquele praticado por governos e órgãos públicos, é uma realidade percebida cotidianamente.
 
As exigências principais do ato são respostas do poder público quanto:
  1. Encarceramento em massa
  2. Ausência de Procedimentos de informação, preservação e guarda de objetos e roupas em hospitais ao receberem pessoas baleadas em conflito com policias.
  3. Ausência de Indenizações e apoio a familiares e vítimas fatais ou não, quando provocadas por agentes do Estado.
  4. Ausência de Investigação, apurações e processar de agentes do estado participantes de grupos de extermínio no estado de São Paulo.
  5. Ausência ao Acesso à informação e produção de dados da segurança pública
  6. Ausência de Elucidação das chacinas e mortes com punição aos policiais envolvidos
  7. Ausência Comissões mistas para desenvolver propostas para a redução da letalidade policial
  8. A não retirada dos autos de resistência (aprovação da PL 4.471/2012)
  9. Falta de garantia de segurança para a denúncia
  10. Ausência de Autonomia do IML
  11. Não Independência e fortalecimento da Ouvidoria da Polícia
  12. Falta Demarcação e homologação das terras indígenas com novos limites
  13. Ausência de Serviços de saúde e água tratada nas terras indígenas.
  14. A não Efetivação dos canais de diálogo com os povos indígenas no que se refere às terras indígenas sobrepostas a parques estaduais ou unidades de conservação.
  15. Não aprovação PEC 215, que transfere do Executivo ao Congresso Nacional a função de demarcar terras indígenas.
  16. PLP 227 que autoriza a exploração em terras indígenas por grupos econômicos privados.
  17. O estado militar e a resistência quanto a desmilitarização das polícias e da política
COMITÊ CONTRA O GENOCÍDIO DA JUVENTUDE PRETA, INDÍGENA, POBRE E PERIFÉRICA.
*PRETO, SUBSTUTUÍDO PELO ORIGINAL NEGRO NO TEXTO- Considerando que o Hip Hop difere do movimento negro tradicional e que “O termo ‘preto’, difundido pelos adeptos do Hip Hop, é a adoção traduzida de ‘black’, palavra utilizada por décadas pelo movimento negro estadunidense. Já a rejeição que eles fazem do ‘negro’ deve-se ao fato de que nos Estados Unidos esta palavra origina-se de ‘nigger’, termo que lá tem um sentido pejorativo”, e que esse ‘preto’ é uma categoria que responde por todo ser marginalizado, o que extrapola a fase vanguardista do movimento negro.
 
Serviço:
Rapper Pirata – Fone: 98216 2160
Xico Bezerra – Fone:999099580
Miguel – Fone: 981440473

 

A nova pontuação do escritorativista Amiri Baraka

Janeiro 10, 2014

Morre aos 79 anos o polêmico escritor e ativista Amiri BarakaDa revista Panorama 

Morreu nesta quinta-feira (9), aos 79 anos, o polêmico poeta, dramaturgo e ativista americano Amiri Baraka, considerado “o Malcom X da literatura” e apontado como precursor do hip hop. Homem das letras e incansável agitador e militante, ele escreveu poemas influenciados pela cadência do blues e assertivo, além de peças e críticas. A obra o tornou uma força provocadora e inovadora da cultura dos Estados Unidos.
Sua agente literária, Celeste Bateman, afirmou à Associated Press que Baraka, cujo nome verdadeiro era Everett LeRoi Jones, estava hospitalizado desde dezembro no hospital Newark Beth Israel Medical Center.
Talvez nenhum escritor dos anos 1960 e 1970 tenha sido mais radical e polarizador do que Baraka, e ninguém se esforçou mais para levar usar nas artes os debates políticos da luta pelos direitos civis. Ele inspirou pelo menos uma geração de poetas, dramaturgos e músicos, e sua imersão na tradição oral e linguagem crua das ruas antecipou o rap, o hip-hop e a poesia slam (no orinal “slam poetry”, espécie de batalha de poetas, que usam microfone, nos moldes das batalhas de MCs).

O FBI o temia ao ponto de “homenageá-lo” com a seguinte idenfiticação: “a pessoa que provavelmente emergirá como o líder do movimento panafricano nos Estados Unidos”.
Inicialmente um dos raros negros a se juntar à caravana Beat de Allen Ginsberg e Jack Kerouac, Baraka transformou-se num dos líderes do Black Arts Moviment e aliado do movimento Black Power que rejeitava o otimismo dos primeiros anos da década de 1960. Ele intensificou uma uma divisão sobre como e se os artistas negros deveriam participar das questões sociais.
Desprezando a arte pela arte e a busca por uma unidade entre negros e brancos, Baraka integrou a filosofia que pediu pelo ensino de arte e história negra e que produziu obras que clamavam declaramente pela revolução.
“Queremos poemas que matem”, escreveu no seu famoso “Black Art”, manifesto publicado em 1965, ano em que ele ajudou a fundar o Black Arts Movement. “Poemas assassinos. Poemas que disparem feito armas/ Poemas que derrubem policiais nas vielas/ E tomem suas armas deixando-os mortos/ com línguas de fora e enviados para a Irlanda”.

Ele era tão eclético quanto prolífico: suas inflências variavam de Ray Bradbury a Mao Zedong, Ginsberg e John Coltrane, um músico. Baraka escreveu poemas, contos, novelas, ensaios, peças e críticas musicais e culturais de jazz. Seu livro de 1963 “Blues people” foi considerado a primeira grande história de música negra escrita por afro-americano.
Um verso de seu poema “Black people!” – “Up agains the wall mother fucker” (algo “mão na parede, filho da puta”, em tradução livre”) – se converteu num slogan da contracultura. Servia tanto a estudantes que participavam de protestos quanto à banda de rock Jefferson Airplane. Um poema que ele escreveu em 2002, alegando que alguns israelenses tinham conhecimento prévio dos ataques do 11 de Setembro, causou ira generalizada.

Baraka foi denunciado por críticos como bufão, homofóbico, antissemita e demagogo. Outros consideravam-no gênio, profeta e o Malcom X da literatura. Eldridge Clever o saudou como o bardo dos “assuntos funky”. Ishmael Reed responsabilizou o Black Arts Moviment por encorajar artistas de todas as origens e permitir a ascensão do multiculturalismo.

O acadêmico Arnold Rampersad o colocou ao lado de Frederick Douglass e Richard Wright no pantão das influências culturais dos negros. “Através de Amiri Baraka, eu aprendi que toda arte é política, embora eu não escreva ensaios políticos, disse o dramaturgo ganhador do prêmio Pulitzer August Wilson.

Publicado originalmente nos anos 1950, Baraka fez barulho na cena literária em 1964, no teatro Cherry Lane, no famoso bairro Greenwich Village, em Nova York, quando a peça “Dutchman” estrou e imediatamente fez história no auge do movimento pelos direitos civis. A montagem de um único ato retrata um confronto entre um homem de classe média negro, Clay, e uma mulher branca sexualmente ousada, terminando com uma discussão repleta de provocações e confissões.

Baraka ainda era LeRoi Jones quando escreveu “Dutchman.” Mas a Revolução Cubana, o assassinato de Malcom X em 1965 e as revoltas de Newark em 1967, quando o poeta foi preso e fotografado atordoado e sangrando, o tornaram radical. Jones deixou sua esposa (Hettie Chohen), cortou relações com seus amigos brancos e se mudou do Greenwich Village para o Harlem. Ele trocou o nome para Imamu Ameer Baraka, “líder espiritual e príncipe abençoado”, e rejeitou Martin Luther King, dizendo que se tratava de um “Negro que sofreu lavagem cerebral”.
O escritor ajudou a organizar em 1972 a National Black Political Convention e fundou o Congresso dos Povos Africanos. Também fundou grupos comunitários no Harlem e em Newark, sua cidade natal, para a qual acabou retornando.

O Black Arts Moviment teve força, essencialmente até meados da década de 1970, e Baraka deixou de corresponder a alguns de seus comentários mais duros – sobre Martin Luther King, sobre os gays e sobre brancos em geral. Mas ele seguiu causando controvérsia. No início dos anos 1990, quando o cineasta Spike Lee estava filmando a cinebiografia “Malcom X”, Baraka ridicularizou o diretor como “um pequeno burguês negro”, que não fazia jus ao seu personagem.

Em 2002, respeitado o suficiente para ser tido como laureado poeta de Nova Jersey, ele chocou de novo com “Somebody blew up America”, poema sobre o 11 de setembro. “Quem sabia que o World Trade Center ia ser ‘bombardeado'”, escreveu num verso. “Quem falou aos 4 mil trabalhadores israelenses das Torres Gêmeas para ficarem em casa naquele dia?”

O governador James E. McGreevey, assim como outras figuras públicas, exigiram desculpas. Baraka recusou, negando que “Somebody to blew up” fosse antissemita (o poema também ataca Hitler e o Holocausto). Ele condenou a “desonesta, conscientemente distorcida e insultante má interpretação”

DEVIR-CRIANÇA DA CONSCIÊNCIA NEGRA

Novembro 26, 2013

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Em seu processual de produção coletiva de enunciados agenciadores de novas formas sentir, ver, ouvir e pensar a Associação Filosofia Itinerante (Afin) tem se movimentado em encadeamentos heterogênicos de conteúdos e expressões que pretendem uma nova forma de existir. Uma produção de novos saberes e novos dizeres. Sendo assim, a Afin – que se encontra em contínuo movimento produtivo com dizeres e saberes de múltiplos territórios -, aproveitou a sua sessão dominical de cinema para criança – que já se encontra em seu quinto ano, Kinemasófico, no Bairro Novo Aleixo, Zona Leste – o território mais pobre e abandonado pelos governos -, apara realização do Devir-Criança Consciência Negra.

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Durante a noite de domingo, dia 24, as crianças foram, como sempre, as produtoras da festa. Foram exibidos alguns curtas com o tema negritude, o ser ontológico do negro, que permeou as comemorações da Consciência Negra durante a semana que passou. Embora seja um tema contínuo para novas formas de existir. As crianças no fim de cada exibição comentavam o conteúdo e manifestavam suas ideias. Depois das exibições dos curtas, as crianças passaram a usar recursos artísticos pessoais para expressarem suas relações com o tema, como a capoeira, a música, a poesia, a dança, as brincadeiras coletivas mostrando a subjugação dos negros pela força imperiosa dos brancos. Como foi a teatralização da fuga de alguns negros de uma fazenda. Nessa teatralização serviu de música incidental o trecho musical “Trabalha, trabalha negro. Trabalha, trabalha negro. O negro está cansado de tanto trabalhar…”

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O que chamou muito a atenção foi o depoimento de crianças que afirmaram sofrer discriminação cotidianamente. Essas crianças afirmaram que são discriminadas nas ruas onde moram, na escola, e nos locais onde têm que ir algumas vezes, como nos comércios. Explicado para elas que a discriminação racial é crime, e que uma pessoa discriminada pode processar o discriminador, a criança Kailane, disse que ela ia processar todo dia muitas pessoas. Elas ficaram também contentes em saber que existe um ministério de Política para Igualdade Racial, criada no governo Lula. Foi fácil para elas entenderem a importância desse ministério, porque elas fazem parte do programa de transferência de renda o Bolsa Família. Compreendendo o objetivo do Bolsa Família, como política que visa diminuir a desigualdade social, o ministério de Política para Igualdade Racial, também tem esse objetivo. Elas apresentaram um saber por similitude.  

Durante as brincadeiras elas foram homenageadas com troféu Valeu, Zumbi!, criado por elas mesmas sob a coordenação do afinado filósofo, artista plástico e escritor, Marcos Nei. No fim, antes do fim, como manda a verdade biológica, elas encararam o mata-broca africano da cocada, passando pelo aluá, o vatapá, entre outras iguarias da culinária negra.

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Foi uma festa na potência libertária de Zumbi, Ganga Zumba e outros. Uma festa tão profundamente negra que no meio das comemorações, baixou a comunidade negritude em forma celestial: faltou energia elétrica e a noite se mostrou em sua negritude total. Depois de dessa revelação-negra-natural, a energia se fez presente. Logicamente mais energizada. 

Valeu, Zumbi!