Archive for the ‘Pintura’ Category

MOSTRA PICASSO

Março 23, 2015

picassoA partir do dia 25, o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) estará apresentando, gratuitamente, 90 obras do pintor e rebelde espanhol Picasso, provenientes do Museu Reina Sofia de Madri. A mostra tem como objetivo pedagógico-estético de mostra como Picasso elaborava na modernidade suas criações e como, também, sua influência em outros pintores.

Pablo Picasso- Tete de femme woman's headPara mostrar os artistas que foram influenciados pelo espanhol, são apresentadas obras de 36 artistas cujas inspirações saltaram do criador de Guernica. A obra revolucionária mundialmente conhecida que expressa a indignação tanto do artista quanto da humanidade – humanidade é a dimensão que uma pessoa atinge quando se descobre humana por existir como um ser de alteridade, grau que os fascistas não chegam – diante do bombardeio à cidade espanhola de Guernica, na Guerra Civil Espanhola, executado pelos fascistas comandados pelo generalíssimo Franco, aliado de Hitler.

Picasso_signaturepicassoPablo Picasso- Retrato de Marie-Thérèse WalterSão oito núcleos temáticos que compõe a mostra. Um deles intitulado Monstro e Tragédia. Nesse núcleo é apresentado como Picasso, através do mito do Minotauro, concebeu a guerra e o bombardeio. Um elemento importante da mostra é que o público terá oportunidade de entrar em contato com esboços do processo criativo de Picasso.

Picasso sempre é uma bom encontro!

EXPOSIÇÃO KANDINSKY: “TUDO COMEÇA NUM PONTO”

Novembro 18, 2014

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As obras do pintor russo Wassily Kandinsky, criador do abstracionismo, saíram pela primeira vez da Europa para serem exibida no Brasil. Essas obras têm como forma de expressão ao público a exposição com o nome Kandinsky: Tudo Começa Num Ponto. São obras procedentes da coleção do Museu Estatal Russo, de São Petersburgo, de sete museus russos, Alemanha, Áustria, Inglaterra e França.936871-kandinsky_exposição_3

No Brasil a exposição começa no Centro Cultural Banco do Brasil, em Brasília, indo até o mês de janeiro. Em seguida vai para o Rio de Janeiro, em abril segue para Belo Horizonte, e, em julho, chega a São Paulo.

A exposição é composta de mais 150 peças que representam todas as fazes do pintor, distribuídas em quadros, símbolos religiosos, roupas, instrumentos, tambores usados nos ritos xamanistas, coleções de objetos de cerâmica, ilustrações, xilogravuras, litografias e trabalhos de artistas que influenciaram o pintor russo. A exposição está distribuída em sete blocos que narram os percursos realizados pelo pintor. Sua história é mostrada em vídeo. Um momento importante da exposição é quando do uso de óculos de realidade aumentada e o publico é deslocado em movimento passar a perceber o desmembramento dos quadros.936873-kandinsky_exposição_5

“Esta exposição é um conjunto de obras nunca antes vistas em nenhum outro lugar do mundo desta forma. São obras raras, pois em sua maioria correspondem a período bem do começo da criação da arte abstrata, em meados dos anos de 1920. Isso é inédito para um acervo dessa magnitude e um evento bastante importante para a programação cultural brasileira.936884-kandinsky_exposição_16

Ele foi um dos primeiros a criar uma teoria especial sobre as cores e sua composição no sentido estrábico. Kandinsky abriu as portas para que uma pintura fosse mais alguma coisa mais que uma simples representação da realidade e que a arte permitisse expor sentimentos, ideias estrábicas e fazê-lo de um modo tão belo como ele o fez nas suas obras”, observou Rodolfo Hatayde, coordenador da exposição.

Vão lá, manos e manas! Preço da entrada? Grátis com direito a troco!

EXPOSIÇÃO PINTURAS SEM LIMITES

Julho 8, 2014

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A arte é humana. A criação de corpos estéticos têm dois sentidos. O primeiro, o sentido estético-criador do artista: expressar através de conteúdos singulares o que não é elemento do sistema de visibilidade. O segundo, o sentido do público que é levado à visibilidade do objeto de arte que o artista expressou.

 Como expressão da visibilidade do invisível o artista é um ser criativo heterogêneo senso-racional-corporal. O que significa que não há nele um sentido absoluto, único capaz de criação. Mas a variabilidade sensorial. Todos os sentido como corpo e razão criativa.  

É nessa concepção de mundo estético, que os artistas da Associação dos Pintores com a Boca e os Pés (APBP), criada em 1956 pelo alemão Erich Stegmann que também pintava coma boca, criaram suas obras de artes e agora exibem na Exposição Pinturas Sem Limites e que se realiza na Sala Internet Livre, no Sesc Carmo,  centro de São Paulo e vai de 17 de julho até 29 de agosto.

A exposição é composta de 14 obras, onde se encontram O Palhaço, do pintor José Marcos dos Santos, quadro a óleo pintado com os pés. Mulher Golfinho, uma composição de técnica de desenho com pintura a óleo, pintada com a boca por Ronaldo Cupertino da Silva. E a obra pintada com tinta acrílica com a boca por  Clêncio Ventura, Minha Sogra.

A exposição também pode ser vivenciada por pessoas com limitação visual, já que seus coordenadores usam os recursos da audiodescrição e legenda com caracteres ampliados.

A exposição, além de seu ser estético, mostra o objetivo de seu fundador Stegmann que era de que esses artistas possam viver de suas obras de artes. Cujo trabalho não deve ser visto, e tido como caridade, mas suas inclusões no mercado da arte.

VOCÊ QUER SURREALISMO? TEM EXPOSIÇÃO DAS OBRAS DE SALVADOR DALÍ

Maio 27, 2014

O Instituto Tomie Ohtake reuniu 150 peças distribuídas entre 80 desenhos e gravuras, 29 pinturas e documentos e fotografias concedidas pela Fundação Gala- Salvador Dalí (Figueres), Museu Nacional Centro de Artes Reina Sofia (Madri) e o Museu Salvador Dalí (Flórida) e preparou a Exposição Surrealista de Salvador Dalí com obras desde o ano de 1920. A exposição além de mostrar a técnica do artista multiestético mostra também, suas influências, recursos temáticos, referências ideológicas e simbolismos.

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Essa vivência das obras de Salvador Dalí, você poderá realizar a partir do dia 30 no Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro (CCBB/Rio) embora a abertura ocorra já no dia 29. As vivências ocorrerão das quartas-feiras às segundas-feiras. Haverá uma palestra com a curadora da exposição e diretor do Centro de Estudos Dalinianos da Fundação Gala-Salvador Dalí, Montse Aguer.

“Queremos mostrar o Dali surrealista, mas aquele que se antecipa ao seu tempo, que é audacioso, que defende a liberdade de imaginação do artista em sua própria criação. Ao mesmo tempo, a mostra passeia pela trajetória e pessoal de Salvador Dalí.

Após a visita todos entenderão sua importância como artista, não só no surrealismo, mas na história da arte. Isso significa uma importante ligação com a arte contemporânea, enquanto Dalí parte de uma profunda compreensão e respeito pela tradição”, disse a curadora.

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Para Marcelo Mendonça, gerente-geral do CCBB, a exposição tem magna importância, também, porque faz parte das comemorações da realização dos 25 anos do centro.             

“Em 2001, o CCBB exibiu uma das maiores mostras sobre o Surrealismo já realizadas no país. Foi um marco na história do Centro Cultural, tanto pelo acervo apresentado quanto pelo interesse do público.

Em 2014, ano que celebramos 25 anos da existência do CCBB, trazer para o Brasil o ícone do movimento surrealista é uma oportunidade para festejarmos o quanto o público das artes plásticas cresceu nos últimos tempos e como o Rio de Janeiro adquiriu uma nova imagem ao ser reconhecido como mais uma das grandes cidades do mundo a bater recordes de visitação em exposições de arte”, observou Marcelo.

Por sua vez, Ricardo Ohtake, presidente do instituto comentou como ocorreram os contatos para que a exposição fosse realizada.

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“Foram cinco anos de muitas tentativas e conversas com os detentores das grandes coleções de Dalí, para se concretizar as exposições do artista no Brasil, pela primeira vez com pinturas, e com maior concentração na fase Surrealista” comentou Ohtake.

A exposição vai ser uma loucura que só o Surrealismo pode proporcionar. Sabe lá o que é vivenciar algumas telas do período inicial do espanhol como Retrato del Padre y Casa de Es Llaner, de 1920 e Autorretrato Cubista do ano de 1923? Tudo expressando o seu conhecido método paranoico-crítico de interpretação da objetividade. Vivenciar sua contribuição para o cinema como Um Cão Andaluz, com Luiz Buñuel, A Idade do Ouro e Quando Fala o Coração dirigido por Hitchcock. Além de suas assinaturas em obras de outros famosíssimos surrealistas e dadaístas como André Breton e o marxista, Paul Eluard. Sem deixara de assinalar as ilustrações para os clássicos da literatura mundial como Don Quixote de La Mancha e Alice no País das Maravilhas.

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Nada melhor do que um salto para além do chamado mundo real transportado por Salvador Dalí.

MOSTRA SALVADOR DALÍ – ESCULTURAS, EM BRASÍLIA

Abril 14, 2014

Escultura de Salvador Dalí

Serão 26 esculturas do pintor, escritor e escultor espanhol Salvador Dalí, um dos principais artistas do Movimento Surrealista, mas que também frequentou os percursos do Movimento Dadaista, que  estarão a partir do dia 16 em exposição na Galeria da Caixa Cultural, em Brasília.

Significa que quem tiver interesse pela estética escultural de Dalí terá até o dia 15 de junho para vivenciar a mostra Salvador Dalí – Esculturas. Como Dalí era um artista múltiplo, fez cenários para teatro, ilustrações para livros, litografias, trabalhos para cinema, cada estilo seu apresentado sozinho, como essa mostra escultural, releva essa singularidade ímpar. Daí a importância de vivenciar essas 26 esculturas. Vejamos a relevância da singularidade de pintor na tela Persistência da Memória, desse artista que morreu aos 84 anos, em 1989. Não esquecer que Dalí pertenceu a mais importante geração de artistas, filósofos, cientistas, intelectuais e políticos do século XX. Transitou de Sartre a Bünuel.

O curador Francisco Lara Mora, disse que as esculturas foram escolhidas porque são menos conhecidas do público.

“Mesmo dedicando muitas horas à pintura, ele fez de três a quatro esculturas por ano. Era como complemento, um prazer para ele fazer coisas diferentes. E é bom divulgar o que é menos conhecido. Essa coleção, feita na década de 70, na maturidade artística de Dalí, é excepcional. São obras de muita qualidade e feitas com toda liberdade dos temas que ele mais gostava”, observou Francisco.  

 

UM CURSO DESEJANTE PARA VAN GOGH

Outubro 15, 2013
Haia, 2 de junho de 1882

A Batalha de Bunker Hill (1907), PYLEHoward Pyle, The Battle of Bunker Hill, Scribner's Monthly Magazine for February, 1898

The Battle of Bunker Hill, Wilmington (DE) , Estados Unidos, Delaware Art Museum. Publicado originalmente como ilustração para Scribner’s Monthly Magazine for February, 1898


Continuamos a longa carta onde Van Gogh descreve a Theo as gravuras em madeira que possui:

“GRAVURAS DE MADEIRA QUE VINCENT POSSUI

1 Pasta Tipos populares irlandeses, mineiros, fábricas, pescadores, etc., na maioria pequenos esboços a pena.

1 pasta Paisagens e animais, Bodmer, Giacomelli, Lançon, a seguir algumas paisagens determinadas...

1 pasta Trabalhos do Campo de Millet, a seguir Breton, Feyen Perrin e lâminas inglesas de Herkomer, Boughton, Clausen, etc.

1 pasta Lançon

1 pasta Gavarni, completada por litografias, nenhuma rara.

1 pasta Ed. Morin

1 pasata G. Doré

1 pasta Du Maurier, muito cheia

1 pasta Ch. Keene e Sambourne

1 pasta J. Tenniel completada pelos cartoons de Beaconsfield

Falta John Leech, mas esta lacuna pode ser facilmente preenchida pois pode-se obter uma reimpressão destas gravuras em madeira, o que não é muito caro

1 pasta Barnard

1 pasta Fields e Charles Green, etc

1 pasta Pequenas gravuras em madeira francesas, álbum Boetzel, etc.

1 pasta Cenas a bordo de navios ingleses e croquis militares

1 pasta Heads of the Peole por Herkomer, completada por desenhos de outros artistas e por retratos.

1 pasta Cenas da vida popular londrina, desde os fumantes de ópio e White Chapel e The seven Dials, até figuras das damas mais elegantes, e Rotten Row of Westminter Park. Foram juntadas cenas correspondentes de Paris e Nova York. O conjunto é um curioso ‘Tale of those cities’.

1 pasta As grandes lâminas de Graphic, London News, Harpers Weekly, etc, entre as quais, Frank Holl, Herkomer, P. Renouard, Fred. Walker, P. Renouard, Menzel,  Howard Pyle…

“Você conhece uma revista americana chamada Harper’s Monthly? Há coisas que me deixa besta de admiração, incluindo esboços de uma cidade nos velhos dias feito por Howard Pyle.” Van Gogh em uma outra carta a Theo

Howard Pyle foi um ilustrador, escritor e artista norte-americano que originou a “Escola Brandywine” (Brandywine School) de ilustração. É considerado um dos pais da ilustração americana e o primeiro dos artistas da era do outro. Ele ficou conhecido ainda pelas imagens primordiais da história dos Estados Unidos. Sua irmã Katherine Pyle também foi pintora e ilustradora. Seu estilo de ilustração é considerado na Arte Noveau

Nascido em 5 de março 1823 em Wilmington, Delaware e desde cedo se interessou em desenho e escrita. Era um estudante indiferente mas foi encorajado pela mãe para estudar arte. Ele estudou com o pintor por três anos com o pintor F.A. Van der Weilen em Philadelphia e posteriormente na  Art Students League of New York e com Edwin Roscoe  Shrader. Seu trabalho sofreu influência de Hogarth e dos primeiros mestres alemães como Albrecht Dürer.

Em 1876 ele viaja para ilha de Chincoteague em Virginia e escreve e ilustra um artigo na Scribner’s Monthly. Um dos donos desta revista, Roswell Smith, lhe encourajou a se mudar para Nova York e começar a ilustrar profissionalmente. Ele foi encorajado por vários artistas como  Edwin Austin Abbey, A. B. Frost and Frederick S. Church. e logo e emprestou sua habilidade artística na ilustração de livros (muitas vezes infantis) como Senhorita de Shalott, Aventuras de Robin Hood, e vários livros de lendas arthurianas como Rei Arthur E Os Cavaleiros Da Tavola Redonda. Ele também ilustrou revistas como (St. Nicholas, Harper’s), especialmente em cores, para uima indústria de impressão rapidamente amadurecida. The Brandywine Conservancy e o Delaware Art Museum house possuem mais de 100 de seus trabalhos.

In 1881 Dodd, Mead and Company o comissionaram para ilustrar com desenhos coloridos dois livros infantis: The Lady of Shalott e Yankee Doodle. Este projetos estão entre os primeiros experimentos em livros coloridos impressos para crianças. Pyle emulou a cor as impressões do conhecido publicitário inglês Edmund Evans, que produziu trabalhos ilustrados por Walter Crane e outros artistas populares.

Em 12 de abril de 1881 se casa com a cantora Anne Poole com quem teve 7 filho. Ele teve uma lua de mel em 1889 quando viajou para Jamaica enquanto um de seus filhos, Sellers, morria sem explicações.

Em 1894 ele passou a lecionar ilustração na Drexel Institute of Art, Science and Industry. Após 1900 ele fundou a escola de ilustração  Howard Pyle School of Illustration Art, que posteriormente Henry C. Pitz mudou de nome para Brandywine school. Em 1906 ele fez pinturas de mural como A batalha de Nashville no capitólio de Minnesota e outros dois murais para tribunais em New Jersey.Em 1907 Howard Pyle foi eleito membro da Academia Nacional de desenho  (National Academy of Design).

Ele morreu em 9 de novembro de 1911 de uma infecção renal em Florença na Itália onde morava desde 1910 para estudar pintura em mural e os grandes mestres . Dentre os estudantes de sua escola estão Maxfield Parrish, Elenore Abbott, Violet Oakley, Allen Tupper True, Ellen Bernard Thompson Pyle, Jessie Willcox Smith, Elizabeth Shippen Green, Alice Barber Stevens, Newell Convers Wyeth, Anna Whelan Betts, Sarah S. Stilwell Weber, Philip R. Goodwin, Ethel Franklin Betts Bains,  Harvey Dunn, Thornton Oakley,  Frank Schoonover, Watson Barrat, Arthur E. Becher, Harold Matthews Brett, Walter H. Everett, Gayle Porter Hoskins, Percy van Eman, Oliver Kemp, Ethel Pennewill Brown  Leach, James Edwin McBurney, Maxfield Parrish, Frank Earle Schoonover, Thornton D. Skidmore,  Howard Everett  Smith, Jessie Willcox Smith, Wuanita Smith, C. Clyde Squires, Harry Everett Townsend.

SOBRE A OBRA

A cena representa o segundo ataque e é tomada da ala direita do quinquagésimo segundo regimento durante a guerra de independência dos Estados Unidos, com a companhia de granadeiros em primeiro plano. Na ala esquerda do regimento, sobre o comando do major, parou, e está atirando uma saraivada; a ala direita está somente marchando para tomar sua posição de tiro. O navio de guerra, atirando a meia distância é o [HMS] Lively; na distância mais remota está a fumaça da bateria em Copp’s Hill. A fumaça negra a direita é de casas queimadas em Charlestown.

Os Continentais tentaram em vão arrebentar a porta, que eram mantidas no lugar por uma barra de ferro na lateral. O oficial nesta fase era o Sétimo Pennsylvania. Aquele caido sobre sua face na direita, foi detalhado para trazer a frente a bandeira de trégua, pedindo a rendição da casa. Ele foi permitido chegar perto do regimento e então abatido ao lado da passagem.
Howard Pyle portrait

Fotografia de Howard Pyle

Howard Pyle- Attack on a Galleon (1905)Howard Pyle-Attack on a Galleon (1905)

Howard Pyle- Mark Twain's Joan of Ark, The Triumphal Entry into Rheims (1904)

Howard Pyle– Mark Twain’s Joan of Ark, The Triumphal Entry into Rheims (1904).

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Todas as terças, esta coluna traz obras digitalizadas de outros pintores que influenciaram o pintor mon(o)t0-ista Van Gogh e obras suas, mas tão somente as que forem citadas nas Cartas a Théo, acompanhadas da data da carta que cita a obra, bem como as citações sobre ela e uma pequena biografia de seu autor. Para outros olhares neste curso, clique aqui. UM CURSO DESEJANTE PARA VAN GOGH

Alfredo Volpi, o pintor das festas juninas brasileiras

Junho 28, 2013

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Volpi Varal com bandeirinhas

Alfredo Volpi e as bandeirinhas juninas

Junho 24, 2013

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Volpi Bandeirinhas

Volpi Bandeirinhas coloridasSão João

Volpi Bandeirinhas São João

Volpi casa bandeirinhas

Volpi casa com bandeirinhas juninas S

Volpi mastro bandeirinhas

 

As bandeirinhas de São João de Alfredo Volpi

Junho 17, 2013

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Volpi-Portas e bandeirinhas FESTA DE SÃO JOÃO

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o artista das bandeirinhas pintura pintor Volpi

volpi

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O mundo da arte em uma obra

Junho 14, 2013

ESQUIZOFIA

ENUNCIA

O MUNDO DA ARTE EM UNA OBRA

“A Moça (com um livro

De Almeida Júnior
Moça de Almeida Júnior grande

““A importância de Almeida Júnior é a sua brasilidade. Ele retrata o que está a sua volta, as pessoas e a paisagem de sua terra, com claridade tropical. Gente de carne e osso, como o “Derrubador Brasileiro”, e não mais figurando nas óperas de Alencar cheia de bons sentimentos portugueses”
GLAUCO RODRIGUES

 

A linguagem acadêmica e a visão quase fotográfica que se revelam nos quadros de Almeida Júnior situam-no como um pintor convencional. Entretanto, a originalidade do tema, a captação da realidade brasileira, através das representações de cenas caipiras, denotam um certo espírito renovador, antecipando o ideal que animará os modernistas, pesquisadores, dos motivos típicos de nossa terra.

Em Itú, onde nasceu em 8 de maio de 1850, José Ferras de Almeida Júnior aprende a amar o seu ambiente rústico da roça e desenvole seu talento artístico, através do desenho. A vocação da infância prolonga-se até a mocidade e, em 1869, ele vai para o Rio de Janeiro, com a intenção de matricular-se na Academia Imperial de Belas-Artes. Terminado o curso, volta para a terra natal em 1874. Um ano depois, Dom Pedro II vai a São Paulo e, vendo o tetrato do Comendador Antonio de Queirós Teles, pintado por Almeida Júnior, reconhece o valor do artista e lhe concede uma bolsa de estudos na Europa. Entre 1876 e 1882, o jovem pintor lá permanece, estudando inclusive com Alexandre Cabanel, um dos mais renomados coloristas franceses da época.  Neste período de aprendizado, Almeida Jr. expõe no Salão de Paris em 1881 e 1882 obras como O Derrubador, Remorso de Judas, Fuga para o Egito e O Descanso do Modelo. Da arte francesa se inspira no realismo de Jules Breton e Jean-Fraçois Millet.

Quando volta traz consigo novas experiências e uma enorme saudade do Brasil.Superada a fase dos temas bílicos, surge em sua obra a série de quadros caipiras como Caipiras Nagaceando, Caipira picando fumo, O violeiro Em 1899, Almeida Júnior é um pintor consagrado e sua produtividade continua cada vez mais intensa. Entretanto neste ano, um trágico acontecimento rouba-lhe a vida. No dia 13 de novembro o artista é assassinado à porta de um hotel de Piracicaba.O Dia do Artista Plástico brasileiro é comemorado a 8 de maio, data de nascimento do pintor.