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FESTA DOS 462 ANOS DO MUSEU AFRO BRASIL TERÁ O LANÇAMENTO DO LIVRO 100 ANOS DE FEIRAS LIVRES NA CIDADE DE SÃO PAULO E ATVIDADES INFANTIL

Janeiro 18, 2016

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A partir do dia 23, sábado, começa a exposição de comemoração dos 462 anos do Museu Afro do Brasil. Durante as celebrações será lançado o livro 100 Anos de Feiras Livres na Cidade de São Paulo, além de contar com fartas atividades para as crianças. O livro conta a história de como as feiras foram se tornando paisagem da cidade desde quando foram organizadas e disciplinadas através de um ato do prefeito Washington Luiz, em 1914.  

A exposição tem como temática a homenagem que o museu fará a cidade a história da cidade de São Paulo e sua contemporaneidade. Ainda ocorrerá a exposição do artista Fernando Ribeiro, Louça Fina, composta por 80 trabalhos inéditos entre pinturas e colagens que contam mostram a sociedade de consumo e o valor da obra de arte. Fernando fará demonstrações artísticas para o público como transformar pratos de papelão em objeto artístico.

O artista plástico Caíto mostrará a exposição Cúmulo. São 20 esculturas inéditas onde os objetos estão uns sobre os outros.

“O tema é São Paulo no Museu Afro Brasil e como o museu está homenageando sua cidade. Está homenageando dois artistas paulistanos, está oferecendo ao público o lançamento do livro sobre feiras livre, que caracteriza as feiras livres com a cidade, e também essa experiência de passear pelo acervo de forma lúdica, mostrando a relação Brasil-África.

Ele potencializa uma ideia de acumulação e tem uma sobreposição de obras que tornam o resultado provocativo e esteticamente muito interessante. É uma incidência máxima de objetos acumulados que se transformam numa obra”, observou Ana Lúcia Lopes, coordenadora curatorial.

Quem estiver interessado deve se dirigir ao museu as terças-feiras e domingos a partir das 10horas às 17 horas. O lançamento do livro ocorrerá no dia da abertura, dia 23, às 11 horas. O ingresso é R$ 6 paus. Mas se você não tiver abonado, vá nos sábados que é de grátis. Mas vá!

VIRADÃO CULTURAL VAI COMEMORAR A INAUGURAÇÃO DO MUSEU DO AMANHÃ NO RIO DE JANEIRO

Dezembro 20, 2015

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Projeto do arquiteto suíço-espanhol Santiago Calatrava, o Museu do Amanhã é constituído de uma exposição com instalações multimídias sobre o universo, o planeta, o homem e o futuro. O Museu do Amanhã tem como objetivo estimular o público a refletir sobre a origem da vida e os percursos que realizarão a humanidade.

Para comemorar a inauguração do museu que ocorreu no dia 17, com a participação da presidenta Dilma Vana Roussff, haverá um Viradão Cultural com 36 haras de duração. Começou ontem às 10 horas e termina hoje, domingo, às 20 horas. O museu fica no Píer Mauá, na zona portuária do Rio de Janeiro.

Na programação encontram-se a Orquestra Sinfônica Brasileira, com a regência do maestro Roberto Minczuk, atrações infantis, shows de Adilson da Vila, Grupo Bossa Negra, entre outros.

Ontem, somente em quatro horas, mais de 6 mil pessoas visitaram o museu. Para Ricardo Piquet, presidente do museu, o público superou as expectativas.  Para ele a própria configuração arquitetônica do museu, forma de um veleiro, atrai o interesse do público.

“É uma museu de ciência que trata da sustentabilidade do planeta e que propõe uma reflexão sobre o futuro da humanidade. Tomara que as pessoas entrem aqui e saiam com algumas respostas. Mas que elas saiam muito mais com perguntas, para entender melhor de onde nós viemos e para onde vamos”, observou Ricardo Piquet.   

AFRO ILÚ OBÁ DE MIN, ACONTECE NO MUSEU AFRO BRASIL

Novembro 10, 2015

carolina_mariaAté o dia 31 de janeiro, no Museu Afro Brasil, o público que não conhece, assim como o que conhece, terá oportunidade ímpar de vivenciar o talento artístico da escritora Carolina Maria de Jesus (1914/1977) que ao politizar sua existência de favelada mostrou, através da literatura e do samba, o quanto nascer pobre por imposição do sistema capitalista não é destino de viver de ninguém. Mas fragmentar os corpos opressivos para poder incluir na existência como sujeito histórico.

De certa forma, Carolina de Jesus, antes de ser encontrada pelo jornalista e engajado músico-político Audálio Dantas, já tinha escrito algumas páginas de sua vivência que resulto em sua obra inicial O Quarto de Despejo: Diário de Uma Favelada, traduzida para 13 idiomas e que serviu de objeto de sensibilidade para luta dos movimentos sociais, mulheres negras e cultura-afro. O que dizer que Carolina de Jesus existia como escritora antes da crítica lhe conceder o título.

Hoje, passado mais de 100 anos de seu nascimento e, embora, já seja uma escritora famosa, Carolina de Jesus não perde seu devir de mulher negra que ajudou a mudar o conceito férreo que coloca os negros na posição de submissão. Ela é, por sua luta, um emblema do devir negro como sujeito-político construtor de sua história. É nesse devir, que o Bloco Afro Ilú Obá de Min decidiu criar a exposição dessa mulher Carolina Em Nós.

“Hoje, a gente tem que falar sobre a escritora e qual a contribuição que ela deixou para a cultura brasileira. É lógico que ela sofreu todas aquelas dificuldades, e nós temos todos esses problemas ainda. Essa exposição fala da mulher negra que não se calou.

O que me chama atenção é como ela continua sendo uma representante fiel dessa imigração, que hoje já não é tão forte, como na década de 50, que culminou na criação das favelas ou nessas condições periféricas que a gente continua vendo”, disse Roberto Okinaka, curador da exposição.

Para Ester Dias, coordenadora da exposição e participante do Bloco Ilú Obá de Min, que é composto só de mulheres e agora completa dez anos, Carolina é o ícone das lutas das mulheres negras.

“Carolina é um ícone, um símbolo da resistência. Não nos surpreende ela ter sido escritora, musicista, poetisa e filósofa, com o pouco que ela tinha. Na mulher negra, isso é uma constante. Você precisa se reinventar do nada e tirar grandes tesouros. Isso não deveria surpreender”.

Além das obras de Carolina de Jesus exibidas na exposição, o público poderá vivenciar, na parte externa do museu, fotografias. Textos, músicas e histórias das primeiras artistas negras do Brasil. Tudo gratuitamente.

É para não perder, moçada! Viva Carolina de Jesus!

NA COMEMORAÇÃO DE SEUS 11 ANOS MUSEU AFRO BRASIL APRESENTA TRÊS EXPOSIÇÕES INDEPENDENTES

Outubro 27, 2015

naom_562cfd8b4e021Até o dia 3 de janeiro o Museu Afro Brasil, na capital paulista, estará exibindo três exposições independentes que tratam da cultura popular, fotografias e artes plásticas

As exposições são:

  • Cartas ao Mar, com fotografias de Eustáquio Neves. Doze fotos em grandes dimensões de acordo com as experiências a partir de procedimentos fotográficos.
  • Raízes e Fragmentos – Uma Viagem ao Território Mental, de Duda Penteado. Temas relacionados a fenômenos geopolíticos e sociais como paz, dupla nacionalidade, globalização, diáspora. Penteado trabalha na recomposição de sua identidade de brasileiro e cidadão do mundo.
  • A Nossa Invenção da Arte, partes da coleção do engenheiro Ladi Biezus. A potência da arte popular que não se encontra ligada a qualquer academia em sua criação. Mas uma criação livre.

Alguns artistas que estrão nas exposições – Antônio Botero, Agnaldo Manuel dos Santos, Chico da Silva. José Antônio da Silva, Isabel de Jesus, Mirian Inês da Silva, Emygdio de Souza, Valdomiro de Deus Souza, Mestre Guarany, Mestre Dezinho, Mestre Vitalino, Mestre Nosa, Raimundo de Oliveira. Elza O S Conceição dos Bugres, Véio (Cícero Alves dos Santos), Ivonaldo Veloso de Mello e Maria Auxiliadora.

“O museu é uma referência nacional e internacional. Ele tem uma missão que é a de defender a história, a arte e a memória de nosso país e, com isso, afrodescendentes, portugueses e o povo brasileiro em geral. Por isso que ele se chama Afro Brasil.

Essas grandes fotos trazem memórias de antigos escravos, de gente que foi jogada ao mar.

Invenção no sentido da invenção mesmo, popular, que não está vinculada a nenhuma academia e que é uma manifestação cultural do povo brasileiro. Nós somos um dos poucos países que tem essa arte voltada para essas condições de invenção”, observou Emanoel Araújo, curador das exposições.

MITOS, LENDAS E HISTÓRIAS INDÍGENAS SERÃO NARRADAS NA 9° PRIMAVERA DOS MUSEUS

Setembro 21, 2015

naom_55fedcf4119bbA Caixa Cultural de São Paulo estará apresentando na programação da 9° Primavera dos Museus narrativas de mitos, lendas e histórias indígenas que contam a criação de algumas sociedades indígenas, seus animais e os feitos dos heróis. O que em antropologia cultural se entende por histórias verdadeiras, histórias não verdadeiras e lendas. Também será contada a história do prédio onde se encontra localizado o museu.

As histórias que serão narradas são perspectivas do povo guarani, e serão apresentadas em libra e português.

“A gente vai contar essa história através do ponto de vista do povo guarani. Nesse papo as pessoas vão conhecer um pouquinho sobre as concepções, sobre a criação do mundo, astronomia, relação com o clima, meio ambiente, tudo isso relatado pelos mitos indígenas; o que tem de diferente e de semelhante entre os grupos, os principais personagens e as suas relações com a natureza.

Dentro das histórias da cidade, a gente tem o ponto de vista de diferentes grupos que hoje convivem. E a gente também tem o ponto de vista de como os grupos indígenas hoje fazem parte da construção dessa memória urbana”, disse Sonia Regina da Silva, gerente do centro cultural.

Não esquecer que a Primavera de Museus, que promove 2,4 mil eventos em 393 municípios tendo como elemento de destaque a diversidade cultural de mais de 200 povos indígenas, com 809 instituições participando da programação, é coordenada pelo Instituto Brasileiro de Museus. 

Esse um programa de índio que serve, por sua natureza singular, a todos.

TEMPORADA DO PROJETO MÚSICA NO MUSEU TEM ENCERRAMENTO COM 60 OBRAS DE ARTISTAS PLÁSTICOS

Dezembro 30, 2014

musica-no-museu-_783996473031Ao completar seu 17º ano de saudosa e produtiva existência, o projeto Música no Museu, criado em 1997, pelo músico/violinista Turíbio Santos e que realizou mais de 500 consertos com uma média de público anual de 65 mil pessoas, termina sua temporada de 2014 com a exibição de 60 obras de artistas plásticos.

O projeto Música no Museu que reúne também, além da música, obras de artistas plásticos e que executa consertos em museus, igrejas, centros culturais, é apoiado pelo Ministério da Cultura. Iniciado no Rio de Janeiro, o projeto já ramificações por diversos estados do Brasil e em alguns lugares do exterior.

O objetivo do projeto é criar um público que se dedique ao culto da música, principalmente o público infantil. Uma realidade já constada porque é comum se observar crianças assistindo os consertos. O projeto também visa à formação de novos músicos e confia a eles apresentações de seus talentos ao público.

Durante o encerramento foram apresentadas 60 obras de artistas plásticos entre elas obras dos artistas Miguel Paiva, Iara Tupinambá e Ziraldo que são autores dos desenhos das cinco últimas edições do programa do Música no Museu e que foram expostas ao público. As 60 obras foram doadas pelos seus autores ao Musica no Museu.

Obra de Rubem Braga é tema de exposição no Museu da Língua Portuguesa

Julho 9, 2013

da Agência Brasil  

São Paulo – A exposição O Fazendeiro do Ar, que mostra os mais diversos aspectos da vida e da obra do escritor Rubem Braga, pode ser vista até 2 de setembro, no Museu da Língua Portuguesa, na capital paulista. Aberta no mês passado, a mostra faz parte das comemorações do centenário de Braga, cujas crônicas tratam de detalhes, cenas cotidianas e consensos da humanidade, todas em linguagem, ao mesmo, tempo rica e coloquial

O acervo inclui textos, documentos, correspondências, desenhos, pinturas, fotografias, objetos, depoimentos em vídeos e publicações do escritor, nascido no dia 12 de janeiro de 1913 em Cachoeiro de Itapemirim, no Espírito Santo. Há também vídeos com depoimentos de amigos próximos, que conviveram com o escritor, como o cartunista Ziraldo, os jornalistas Zuenir Ventura e Danuza Leão, a escritora Ana Maria Machado e a atriz Fernanda Montenegro, entre outros.

A exposição está dividida em módulos temáticos como retratos, redação, guerra, passarinhos e cobertura – Braga foi correspondente de guerra, amava pássaros e vivia em uma cobertura em um apartamento de cobertura em Ipanema. Todo o material da exposição foi cedido pela família do escritor e os documentos e fotografias são os que já haviam sido doados à Fundação Casa de Rui Barbosa.

A abordagem dos temas vai desde a infância do autor em Cachoeiro de Itapemirim, passa pelo dia a dia em jornais como redator, repórter político e também de artes plásticas, sua ação como correspondente de guerra na Itália, sua paixão por passarinhos e sua cobertura no Rio de Janeiro. Em cada espaço, o expectador poderá sentir no universo ali retratado, devido à forma como foi feita a concepção visual.

Depois de São Paulo, a exposição irá para o Rio de Janeiro, onde ficará no prédio da extinta Rede Manchete. Posteriormente, ficará permanentemente na casa da família Braga, em Cachoeiro do Itapemirim.

A entrada para a mostra é gratuita aos sábados. De terça a sexta e aos domingos, os ingressos custam até R$ 6. Na próxima terça-feira (9), feriado da Revolução Constitucionalista de 1932, a entrada, excepcionalmente, também será gratuita.

Rio terá 12 museus com programação especial na Semana Nacional de Museus

Maio 15, 2013

da Agência Brasil

Doze instituições do estado do Rio de Janeiro que integram a estrutura do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), vinculado ao Ministério da Cultura, programaram eventos especiais para a 11ª Semana Nacional de Museus, que começou hoje (13) e vai até domingo (19) em todo o país. As atividades abrangem visitas guiadas, exposições, seminários, mesas-redondas e espetáculos teatrais e musicais, todas com entrada franca.

Em sua 11ª edição, a Semana Nacional de Museus tem como tema este ano Museus (Memória + Criatividade) = Mudança Social. Nas 27 unidades da federação são 1.252 instituições, sediadas em 535 municípios, que participam da iniciativa do Ibram, programando para o período um total de 3.911 atividades.

No Rio de Janeiro,o Museu Nacional de Belas Artes (MNBA), na Cinelândia, centro da cidade, promove amanhã (14), às 15h, a palestra A Primeira Missa na visão de Vitor Meireles e Cândido Portinari, com o crítico de arte Israel Pedrosa. A duas telas que retratam a missa rezada logo após o descobrimento, pertencentes ao acervo do museu, podem ser vistas em conjunto até 9 de junho, na exposição Quando o Brasil Amanhecia, em cartaz no MNBA. Na quinta-feira (16),  às 14h, o museu faz a visita guiada Itinerário da Memória e no sábado (18), às 15h, outra atividade do mesmo tipo, o projeto Todo Mundo no Museu.  As vagas são limitadas.

No bairro de Santa Teresa, a Chácara do Céu, dos Museus Castro Maya, promove nesta terça-feira, às 14h, visita mediada à exposição Amigos da Gravura 2013, juntamente com o lançamento do livreto Museus Castro Maya para Professores – Volume 2.  O Museu da República, no Catete, promove na sexta-feira (17) o seminário 8ª Jornada Republicana, voltado para o tema da Semana Nacional dos Museus.

Vinculado ao Museu da República, o Palácio Rio Negro, em Petrópolis, na região serrana fluminense, programou para o sábado (18), às 17h, um espetáculo teatral sobre a memória dos tipos populares e seus costumes. Ainda em Petrópolis, o Museu Imperial tem uma ampla agenda de atividades, iniciada hoje (13), com a mesa redonda Abolição em Revista  e a abertura da exposição A Simbologia da Camélia na História e na Arte.

No fim de semana (18 e 19), os destaques são a exposição Paisagem Petropolitana, que comemora os 170 anos da cidade de Petrópolis e os 70 anos de inauguração do Museu Imperial e o concerto do coral Dó Ré Mi, no sábado (18), às 15h.

Outra instituição federal com programação variada para a semana é o Museu Villa-Lobos, em Botafogo, na zona sul do Rio. Na quarta-feira, 15, às 19h, ocorre a mesa redonda Villa-Lobos na Era Vargas (1930-1945), com foco nos temas da educação musical e da identidade nacional. No dia seguinte (16), às 14h, haverá o miniconcerto didático Família Henriques, com música de Villa-Lobos e outros compositores. Na sexta-feira (17), às 14, o museu apresenta o espetáculo musical interativo Brinquedos Cantados, com o grupo Céu na Terra.

No sábado (18), a partir das 14h, o Museu Histórico Nacional (MHN) promove a visita guiada Circuito Histórico-Cultural de Fortaleza a Museu: Observando as Transformações ao seu Entorno. O passeio parte do conjunto arquitetônico do MHN, próximo à Praça Quinze, e percorre alguns pontos históricos do centro do Rio de Janeiro.
               
Também promovem atividades pela Semana Nacional de Museus a Casa de Benjamin Constant, em Santa Teresa, na capital fluminense; o Museu de Arte Religiosa e Tradicional, em Cabo Frio, na região dos Lagos; o Museu de Arqueologia de Itaipu, em Niterói, e o Museu Casa da Hera, em Vassouras, na região centro-sul. 

A programação completa da Semana Nacional de Museus está disponível no site www.museus.gov.br .

CCBB do Rio promoveu em 2012 a segunda exposição mais visitada do mundo

Abril 5, 2013

da Agência Brasil

A exposição Amazônia, Ciclos de Modernidade, que esteve em cartaz de 28 de maio a 22 de julho do ano passado, no Centro Cultural Banco do Brasil do Rio de Janeiro (CCBB Rio), foi a segunda mais visitada no mundo, em 2012, segundo ranking do informativo inglês The Art Newspaper, considerado uma das principais fontes internacionais de informação sobre arte. Ela recebeu uma média diária de 7.928 visitantes.

Com curadoria de Paulo Herkenhoff, Amazônia, Ciclos de Modernidade apresentou cerca de 300 obras, de nomes como Emmanuel Nassar, Franjs Krajcberg, Sebastião Salgado, Adriana Varejão, Cildo Meireles, Pierre Verger e Anita Malfatti, entre outros artistas, pertencentes a instituições brasileiras e coleções particulares. Na rotunda do centro cultural, o destaque ficou por conta de uma grande árvore, criada por artesãos de Parintins, onde foram reproduzidos animais e plantas da região amazônica.

Ao todo, a exposição que atraiu o público carioca e internacional que visitou a cidade por ocasião da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente, a Rio+20, recebeu 374.876 visitantes. De acordo com a assessoria de comunicação do CCBB, esta marca foi superada no final do ano pela mostra Impressionismo: Paris e a Modernidade, vista por 561.142 pessoas, que chegaram a formar filas quilométricas na entrada do centro cultural.

A exposição, no entanto, não foi incluída no ranking de 2012 porque ficou em cartaz até janeiro deste ano. Segundo o CCBB, ela deverá entrar nas estatísticas que o The Art Newspaper divulgará em 2014.

O CCBB Rio, a instituição mais visitada no Brasil e a décima sétima do planeta, teve ainda no ano passado duas mostras entre as dez primeiras do ranking, que se baseia na média diária de visistantes: Corpos Presentes – Still Being (7º lugar, com 6.909 pessoas/dia) e Índia! (11ª colocação, com um público diário de 6.347 pessoas).

Rio ganha novo museu de arte no dia de seu aniversário

Março 1, 2013

da Agência Brasil

Um presente especial, que será entregue hoje (1º), marca o 448º aniversário de fundação da cidade do Rio. Com a presença da presidenta Dilma Rousseff, será inaugurado o Museu de Arte do Rio (MAR), na Praça Mauá, no centro da capital. A abertura ao público será no próximo dia 5, e os visitantes terão acesso a cerca de 900 obras de arte, além de fotografias, documentos e objetos históricos, grande parte ligada à cidade.

O MAR foi concebido a partir da união de dois prédios construídos em épocas distintas: o Palacete Dom João VI, inaugurado em 1916 para abrigar a Inspetoria de Portos, e um prédio modernista, da década de 1940, que já funcionou como delegacia de polícia, hospital da Polícia Civil e terminal rodoviário. A ligação visual entre os dois imóveis foi possível com a construção de uma grande laje em forma de onda na cobertura e de uma rampa coberta, em leve declive, que leva o visitante de um prédio a outro. O projeto foi desenvolvido pelo escritório carioca Bernardes + Jacobsen.

O Palacete Dom João VI é destinado à exposição das obras de arte, enquanto o edifício ao lado, com sete pavimentos, abriga a Escola do Olhar, um espaço dedicado à formação continuada de educadores e alunos das escolas municipais do Rio. Nesse espaço haverá salas de aula, biblioteca especializada em artes visuais, café, loja de arte, auditório para 107 pessoas e um terraço onde funcionará um restaurante com vista panorâmica para a Baía de Guanabara.

O visitante poderá ver quatro exposições: Rio em Imagens – uma Paisagem em Construção, com pinturas, gravuras, desenhos, fotografias, esculturas e vídeos, em um total de 400 peças; O Colecionador – Arte Brasileira e Internacional na Coleção Jean Boghici, com 136 peças; Vontade Construtiva na Coleção Fadel, com 250 obras, e O Abrigo e o Terreno – Arte e Sociedade no Brasil, com 114 peças.

O diretor geral do MAR, Luiz Fernando de Almeida, ressaltou o significado do novo museu para a população. “O povo carioca vai ter neste museu um lugar em que possa apreciar e compreender a arte. O MAR tem a característica de uma dimensão expositiva igual à educativa. Está constituindo um acervo que não é só de obras de arte, mas da representação da história do Rio, que pensará em suas exposições como instrumento de formação e educação da população diante da arte.”

O investimento na construção do museu foi R$ 79,5 milhões, uma iniciativa conjunta da prefeitura do Rio, responsável pela alocação dos recursos, e da Fundação Roberto Marinho, responsável pela concepção do projeto.

O ingresso será R$ 8 a inteira e R$ 4 a meia. Terão acesso gratuito pessoas com mais de 60 anos, alunos e professores da rede pública de ensino e crianças até 5 anos. Às terças-feiras, o ingresso é gratuito ao público em geral. O horário de visitação é das 10h às 17h, de terça-feira a domingo. O museu fecha às segundas-feiras. A estimativa é que 200 mil pessoas visitem o MAR por ano.